Família comunicou o falecimento de Leonardo nas redes sociaisDivulgação
Família de técnico de manutenção lança vaquinha para trazer corpo de volta ao Rio
Leonardo da Silva Bastos estava desaparecido há um ano e 10 dias. Ele foi encontrado em Minas Gerais internado em estado grave
Rio - A família de Leonardo da Silva Bastos, de 42 anos, iniciou uma campanha de arrecadação online para cobrir os custos do translado do corpo de Minas Gerais para São Gonçalo, na Região Metropolitana, e do enterro do técnico de manutenção.
Leonardo morreu na noite desta quarta-feira (18), um dia após ter sido encontrado por familiares no estado de Minas Gerais. Ele estava desaparecido desde setembro do ano passado.
"Durante um ano, todos nós procuramos pelo Léo. Ontem, o encontramos e hoje ele se reencontrou com Deus. Talvez nunca saibamos como, onde e porque essa história começou… mas, aceitaremos, por mais que doa, essa vontade de Deus", lamentou Yure Laurente, sobrinho de Leonardo.
A família busca arrecadar R$ 8 mil por meio de uma vaquinha virtual. Até as 10h30 desta quinta-feira, a campanha havia alcançado R$ 4,7 mil. Quem desejar contribuir pode doar diretamente no link da vaquinha ou via PIX para o e-mail 5090760@vakinha.com.br.
Relembre o caso
No dia 6 de setembro do ano passado, Leonardo saiu de um bar na Central do Brasil, no Centro do Rio, por volta das 20h, e desapareceu. Na ocasião, estava usando camisa rosa, calça jeans e uma mochila cinza.
Às 17h50, o reparador de manutenção entrou em contato com a mulher dele avisando que estava voltando para casa, mas parou para beber cerveja em um bar conhecido como Beco do Chopp, na Central.
Durante o desaparecimento, a família de Leonardo fez buscas por hospitais e IMLs. Além disso, descobriram que seu RioCard foi usado três vezes após o desaparecimento.
De acordo com dados obtidos no histórico do cartão de transporte de Leonardo, o RioCard foi usado no início da manhã do dia 7, no ônibus 232 (Lins x Central) e, logo em seguida, na linha 292 (Engenho da Rainha x Castelo). Às 6h31 do mesmo dia, o bilhete foi usado para entrar em uma barca da Praça XV, no Centro do Rio, sentido Niterói.
A mulher do técnico de manutenção, Luana Laurente, usava suas redes sociais para divulgar o cartaz que pedia informações sobre o paradeiro do trabalhador.
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