Leonardo da Silva Bastos estava desaparecido desde o dia 6 de setembro de 2023Divulgação
De acordo com familiares, o técnico foi reconhecido por meio de suas tatuagens no braço. Na segunda-feira (16), uma assistente social entrou em contato com a família e informou sobre a internação.
Yure Laurente, sobrinho do técnico, disse ao DIA que foi procurado para comunicar sobre o aparecimento de um "possível Leonardo".
"Eu recebi uma mensagem da assistente social dizendo que tinha encontrado um possível Leonardo, com as mesmas características, com algumas coisas semelhantes. Nesse tempo eu fui averiguando, fui conversando com outras pessoas que também trabalham neste hospital e, através dessa assistente social, ela me mandou uma foto da tatuagem que ele tem no braço, que é um símbolo do infinito com o nome dos filhos dele", contou.
Após a confirmação de que era mesmo seu tio, Yure, acompanhado da mulher de Leonardo e de outros integrantes da família, viajou para Minas Gerais.
Leonardo foi encontrado em situação de rua e havia sido levado pelo Corpo de Bombeiros ao hospital após sofrer um acidente.
No momento, ele tem um quadro de saúde grave, segundo a família, e está sedado. "Ele se encontra sedado na UTI. Ele teve algumas reações como uma lágrima, ele mexe um pouco as pálpebrase também um começa a transpirar um pouco", disse o sobrinho.
Posteriormente, a família deseja trazer Leonardo novamente para São Gonçalo, na Região Metropolitana, onde moram. Mas, para isso, é necessário acompanhamento médico e uma UTI móvel.
"O médico falou que agora não é recomendável por conta da situação dele, por estar entubado, mas a gente quer muito. A gente vai precisar sim de muita ajuda, até para ele vir para São Gonçalo, vai precisar de uma UTI móvel com todos os aparelhos e paramentos adequados para que chegue bem. E talvez a gente monte alguma vaquinha ou algo do tipo para ajudar nesse possível translado futuro".
No dia 6 de setembro do ano passado, Leonardo saiu de um bar na Central do Brasil, no Centro do Rio, por volta das 20h, e desapareceu. Na ocasião, estava usando camisa rosa, calça jeans e uma mochila cinza.
Às 17h50, o reparador de manutenção entrou em contato com a mulher dele avisando que estava voltando para casa, mas parou para beber cerveja em um bar conhecido como Beco do Chopp, na Central.
Durante o desaparecimento, a família de Leonardo fez buscas por hospitais e IMLs. Além disso, descobriram que seu RioCard foi usado três vezes após o desaparecimento.
De acordo com dados obtidos no histórico do cartão de transporte de Leonardo, o RioCard foi usado no início da manhã do dia 7, no ônibus 232 (Lins x Central) e, logo em seguida, na linha 292 (Engenho da Rainha x Castelo). Às 6h31 do mesmo dia, o bilhete foi usado para entrar em uma barca da Praça XV, no Centro do Rio, sentido Niterói.
A mulher do técnico de manutenção, Luana Laurente, usava suas redes sociais para divulgar o cartaz que pedia informações sobre o paradeiro do trabalhador.
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