Operação foi realizada na casa no investigado na Penha, Zona Norte do RioDivulgação/PF
Durante a ação, batizada de Operação Conexão Oculta, policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (Deleciber) cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, na residência do investigado.
A investigação foi iniciada quando agentes encontraram 38.449 arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil circulando em plataformas da internet. A partir disso, identificaram que o alvo da operação compartilhou pelo menos 4.676 fotos e vídeos do tipo na rede.
No cumprimento do mandado, os policiais localizaram diversas imagens com conteúdo de abuso armazenadas em uma HD, onde o investigado salvava os arquivos. Além disso, foram apreendidos computador, celular, dispositivos eletrônicos e outras mídias de armazenamento que serão submetidos à perícia técnica.
O investigado foi preso em flagrante por armazenar imagem que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, além de responder pelo compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Se somadas, as penas podem chegar a 10 anos de prisão.
Vale ressaltar que o mero ato de armazenar mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, mesmo sem o compartilhamento do material, já configura crime hediondo e não permite o pagamento de fiança.
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