A medida ocorre após uma cliente passar mal e ser hospitalizada após usar OzempicGetty Images
No estabelecimento, policiais civis da 13ª DP (Ipanema) e representantes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio) realizaram ação fiscalizatória, onde três caixas de medicamento foram apreendidas. Ainda no local, o proprietário foi ouvido. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.
O medicamento custa em média de R$ 1.000 mil e é indicado para para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos, no entanto, tem sido usado frequentemente para emagrecimento.
Entenda o caso
De acordo com o hospital, a mulher, que já faz uso do medicamento, foi atendida na emergência com um quadro clínico grave e de difícil diagnóstico.
"Ela foi prontamente atendida e o quadro devidamente tratado e revertido. Como a paciente realiza tratamento com Ozempic, considerando a nota que o laboratório responsável pela produção do fármaco divulgou recentemente sobre possível falsificação do medicamento, houve a suspeita de que a paciente poderia ter sido vítima dos efeitos de um remédio falsificado", diz a nota do hospital.
Logo de imediato, os funcionários do estabelecimento acionaram a polícia para que o caso fosse investigado. Ainda conforme a unidade, a paciente se recuperou e recebeu alta no dia seguinte.
Ainda segundo a agência, são sinais de desvios de qualidade ou adulteração do produto: alterações de aspecto, cor, odor, sabor, volume ou presença de corpo estranho. Sempre que houver dúvida, o usuário deve entrar em contato com o serviço de atendimento do laboratório farmacêutico para checar as informações e a origem do produto.
A falsificação de medicamentos é crime e, quando identificada, deve ser encaminhada às autoridades policiais.
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