Lívia Moura é irmã do ex-jogador do Flamengo, Léo MouraReprodução
Audiência de Lívia Moura é marcada para dezembro; irmã de ex-jogador responde por estelionato
Ela é acusada de ter vendido ingressos falsos da edição do Rock in Rio de 2022
Rio - Está marcada para o dia 3 de dezembro, às 14h, a segunda audiência do caso de Lívia da Silva Moura, irmã de Leo Moura, ex-jogador do Flamengo. Ela é acusada de ter vendido ingressos falsos da edição do Rock in Rio de 2022. Lívia está presa preventivamente por estelionato desde fevereiro no Instituto Penal Talavera Bruce, no Complexo de Gericinó.
A primeira audiência de instrução e julgamento da irmã do ex-jogador, em setembro, teve cinco testemunhas ouvidas no Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Foram ouvidos o policial civil Douglas Dias, encarregado pelas investigações; a vítima Maria Valéria Evangelista Dantas; e as testemunhas Gabriel Fraga Pequeno, Rodrigo Gonçalves da Silva e Celso Barbosa Júnior.
Além do esquema fraudulento envolvendo ingressos do RiR, Lívia Moura também é ré por vender entradas falsas para camarotes da Sapucaí. Na ocasião, 17 denúncias na delegacia foram registradas contra a empresária. Ela chegou a ter a prisão domiciliar decretada em dezembro de 2022, mas teve o direito retirado por desobedecer determinação judicial para uso de tornozeleira eletrônica.
De acordo com a Polícia Civil, denúncias de vítimas do esquema de ingressos da Sapucaí evidenciaram que Lívia cobrava R$ 5 mil no par de ingressos. Os compradores eram informados pela acusada de que seus nomes seriam colocados em uma lista mas, ao chegar no local, as vítimas descobriam se tratar de um golpe.
O esquema da venda de ingressos para Rock in Rio consistia na criação de um site falso que imitava a página oficial do evento. O caso teria resultado em prejuízo de R$ 450 mil para o festival. Somente uma das vítimas teria pagado mais de R$ 20 mil em entradas. Na ocasião, Lívia chegou a ser considerada foragida.
A ré também foi alvo de mandados de busca e apreensão. Na casa dela, os policiais encontraram ingressos verdadeiros e falsos para o evento. As investigações tiveram início depois que pelo menos 19 pessoas tentaram acessar a Cidade do Rock com os bilhetes que compraram no site falso.
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