Professores invadem plenária na Câmara dos Vereadores para impedir votação de PLReprodução/TV Câmara

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Rio - A sessão em que seria votado o Projeto de Lei 186/2024, que amplia a carga horária de professores da rede municipal, foi interrompida às pressas após um grupo de servidores invadir o plenário, na noite desta terça-feira (26). Os vereadores que participavam das votações do dia tiveram que deixar o local. O PL não será mais votado nesta semana. A nova data ainda não foi definida. 
 
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Profissionais da educação se concentram na lateral da Câmara Municipal, na Cinelândia - Renan Areias/Agência O Dia
Profissionais da educação se concentram na lateral da Câmara Municipal, na Cinelândia - Renan Areias/Agência O Dia
Profissionais da educação se concentram na lateral da Câmara Municipal, na Cinelândia - Renan Areias/Agência O Dia
Profissionais da educação se concentram na lateral da Câmara Municipal, na Cinelândia - Renan Areias/Agência O Dia
Profissionais da educação se concentram na lateral da Câmara Municipal, na Cinelândia - Renan Areias/Agência O Dia
Policiamento reforçado na frente da sede da Câmara Municipal do Rio - Armando Paiva/Agência O Dia
O ato aconteceu quando os vereadores debatiam um outro projeto de lei na Câmara. A invasão foi transmitida ao vivo. Servidores ocuparam mesas e subiram em cadeiras na tentativa de impedir a votação do PL 186/2024. "Amanhã vai ser maior"; "Arquiva!", gritavam os manifestantes. 
Veja o vídeo:
Dezenas de servidores acompanharam a sessão deste o início da tarde dentro da plenária e outras centenas de pessoas acompanhavam do lado de fora da Câmara, no Centro do Rio. Policiais militares reforçaram a segurança na frente da sede do legislativo municipal e o clima no local foi de muita tensão.
Os manifestantes deixaram o plenário de forma pacífica por volta das 21h15 desta terça-feira (26/11). Segundo a Câmara de Vereadores, foi acordado uma reunião será realizada com representantes dos servidores em data a ser definida.
Greve dos servidores
Em greve, os servidores lutam pelo arquivamento do PL, que também altera direitos como férias e licenças, e pela revogação da Lei 8666/2024, que amplia para até seis anos os contratos temporários na rede.
O texto de autoria do Poder Executivo e de diversas comissões da Câmara prevê o fim da contagem do tempo de estágio probatório durante licenças e afastamentos, autoriza o parcelamento das férias em três etapas, revoga licença especial e regula a carga horária por minutos, não mais por hora-aula.