Rio - A nova motofaixa que liga os bairros do Maracanã, na Zona Norte, à Praça da Bandeira, no Centro, começou a funcionar nesta segunda-feira (16). O percurso se inicia na Avenida Rei Pelé e vai até a Rua Teixeira Soares. A pista tem 2,4 km de extensão no sentido Centro e 1,7 km no sentido Méier.
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Cerca de 1.180 motocicletas circulam por hora no pico da manhã e 600 motocicletas por hora no pico da tarde, o que corresponde a 27% do fluxo total. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), 59% das vítimas de acidentes de trânsito na região são motociclistas e passageiros de motos.
Além disso, câmeras da prefeitura mostram que 83% dos motociclistas no pico da manhã e 67% dos condutores no pico da tarde se envolvem em situações perigosas, ao mudar de faixa e circular entre os carros.
Assim como o corredor preferencial que já funciona na Autoestrada Lagoa-Barra, o percurso é sinalizado em azul e foi escolhido pela Prefeitura do Rio devido ao elevado número de acidentes da via. O objetivo é reduzir o número de colisões.
É importante esclarecer que a motofaixa é preferencial, ou seja, não é obrigatória. Dessa forma, os motociclistas podem usá-la quando o tráfego estiver congestionado e os carros podem passar sobre ela, com atenção, para mudar de faixa de trânsito. A velocidade máxima de 60 km/h é inferior a das demais pistas, de 80 km/h.
Na primeira motofaixa do Rio, na Autoestrada Engenheiro Fernando MacDowell sentido Lagoa, não houve nenhum episódio de morte ou ferimento de motociclistas em quatro meses de operação. A média de sinistros com mortes e feridos em 2022 e 2023 era de 17 por ano ou 1,4 por mês.
