Segundo a direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, Juliana havia apresentado febre e sinais de uma nova infecção. Mas o novo boletim médico informou que ela teve uma melhora nas últimas 24h e apresenta boa resposta ao tratamento instituído para o controle do quadro infeccioso.
Ela já não necessita mais de medicação venosa para controle de pressão arterial. Mesmo assim, Juliana segue respirando através da traqueostomia e ainda não tem previsão de alta do Centro de Terapia Intensiva (CTI).
Relembre o caso
Juliana foi atingida por um tiro de fuzil na noite do dia 24, dentro do carro da família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias. Segundo o pai dela, que dirigia o carro, não havia nenhum motivo para a abordagem a tiros. Ele também foi atingido na mão esquerda e recebeu alta ainda na noite de terça-feira. O carro da família, de cinco pessoas, ficou com várias perfurações por tiro.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam o caso. O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, afirmou que a corporação apura todos os casos de excessos durante abordagens policiais feitas pelos seus agentes. Os dois homens e a mulher que participaram da abordagem foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais.
O caso aconteceu horas depois de o governo federal ter publicado um decreto para regulamentar o uso da força durante operações policiais. Conforme o texto, “o emprego de arma de fogo será medida de último recurso”.
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