Fotógrafa Laura Philippsen, de 34 anos, foi agredida com um soco no olho durante uma festa Arquivo pessoal

Rio - A Polícia Civil requisitou imagens de câmeras de segurança que ajudem a identificar o agressor da fotógrafa Laura Philippsen, de 34 anos, atingida por um soco no rosto no evento "Ensaios da Anitta", na Marina da Glória, na Zona Sul. Seguranças serão chamados para prestar depoimento.
O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e repassado para a 9ª DP (Catete) nesta terça-feira (11). Ao DIA, o delegado Rafael Barcia explicou que pediu as imagens para a organizadora do show, além de solicitar o mesmo para a administração da Marina da Glória. 
"Começamos as diligências para identificar o suposto agressor. Estamos identificando os seguranças que participaram da ação e separaram. Na hora, eles deveria ter, não só separado a briga e tirado o agressor, mas encaminhado ele para a polícia. Esse seria o correto e não foi feito. Vamos começar a ouvir vítima e testemunhas. As imagens já foram requisitadas", destacou.
A agressão aconteceu na noite do último domingo (9). Laura estava com a companheira Nayla Mohamad, de 35 anos, voltando do banheiro da área de open bar quando foi surpreendida pelo agressor. O caso aconteceu por volta das 22h30 e foi presenciado por diversos frequentadores da festa.
"Estávamos de mãos dadas, Laura na frente e eu atrás. De repente, senti que ela parou de andar. Logo, algumas pessoas ao redor se juntaram e começaram a chamar os seguranças. Foi então que ela se virou chorando e disse: 'aquele cara acabou de me dar um soco na cara'. Ficamos em choque. Foi muito rápido e sem motivo aparente", relatou Nayla.
Ainda segundo as vítimas, o homem não havia sido visto anteriormente e não houve qualquer discussão antes da agressão. Seguranças do evento retiraram o agressor do ambiente da festa, mas ele continuou gritando e insultando o casal. Testemunhas afirmaram que ele se envolveu em outros episódios de violência na mesma noite.
"Ele disse que a Laura jogou água nele e, por isso, a agrediu. Estava muito irritado, gritando e nos xingando com palavrões, como 'filhas da p...'. Um amigo que estava conosco também foi alvo de insultos. Ele berrava para o meu amigo: 'Cala a boca, seu v...", lembrou Nayla.
O casal busca a identificação e responsabilização do agressor. "Algumas pessoas falaram que ele estava sob efeito de drogas, outros que isso foi um ato de homofobia, mas a gente realmente não sabe. Queremos ajuda para encontrá-lo e garantir que arque com as consequências da agressão", desabafou.