PM segue com reforço no policiamento no Engenho NovoPedro Teixeira / Agência O Dia
Em meio a reforço no policiamento, Colégio Pedro II retoma atividades no Engenho Novo
Região, que fica no entorno do Morro do São João, sofreu impacto da ação de bandidos nos últimos dias
Rio - O Colégio Pedro II, localizado na Rua Barão do Bom Retiro, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, retomou as atividades, nesta quinta-feira (27), após suspender as aulas no dia anterior devido ao clima de tensão no Morro do São João. Segundo a Polícia Militar, o policiamento segue intensificado na região. Na última terça-feira (25), ônibus foram sequestrados por criminosos em represália à ocupação da corporação na comunidade.
A direção da unidade informou que, nesta quinta, houve provas de 2ª chamada de História, Desenho e Artes Visuais. Nesta sexta-feira (28), serão aplicados os exames de Filosofia, Francês/Espanhol e Português. Em ambos os dias, a unidade promoverá conselhos de classe não ocorrerá aula.
Segundo a direção, apenas os alunos em segunda chamada, com pedidos deferidos, devem ir ao campus em ambos os dias.
O colégio suspendeu as aulas do turno da manhã desta quarta-feira (26) por conta do intenso movimento policial na região, sob a justificativa de garantir a segurança dos estudantes e trabalhadores. As aulas do turno da tarde ocorreram normalmente.
A medida foi adotada após uma terça-feira (25) de tensão, com sequestros de oito ônibus, que foram atravessados nas principais vias do bairro, em represália à ocupação da PM no Morro do São João. Criminosos bloquearam a Rua 24 de Maio com dois coletivos. Outros seis foram usados como barricadas na Barão do Bom Retiro.
De acordo com o Rio Ônibus, além dos veículos sequestrados, outras seis linhas que passam pela região tiveram a operação prejudicada na terça-feira (25).
Desde janeiro, a Polícia Militar ocupa o São João para impedir disputas entre o Comando Vermelho (CV), que domina a comunidade, e o Terceiro Comando Puro (TCP), que controla o Morro dos Macacos, em Vila Isabel. A região vive uma rotina de insegurança por conta da disputa territorial, que já provocou diversas mortes.
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