Eu fiquei tão indignada e perplexa com essa história, que resolvi trazer para esta coluna…
Quem me conhece, sabe que, pela minha correria, eu uso os domingos para fazer coisas que todo mundo faz, mas eu não consigo fazer durante a semana, como ir ao salão de beleza.
Há nove anos, eu frequento o mesmo salão… E chegando lá, tive uma grata surpresa: eu revi, depois de três anos, a manicure Luciana, uma das pessoas de maior astral que eu conheço, e que precisou ficar afastada do trabalho esse tempo para tratar um câncer de mama.
Que alegria reencontrá-la! Isso, até ela me contar um dos maiores absurdos que ela passou na estação do BRT, em Santa Cruz.
“No meio do meu tratamento, Isabele, ainda careca, eu fui presa. Sabe por quê? Eu estava indo pra uma consulta, fui lá na máquina pra recarregar o meu cartão de passagem. A máquina engoliu os 20 reais que eu estava repondo no cartão, e eu fiquei nervosa! No auge do meu desespero, sem conseguir carregar, eu soquei a máquina. Eu sei que o que eu fiz foi errado, mas foi revolta”, contou ela.
Que absurdo… Era o único dinheiro que ela tinha! E nenhum fiscal a ajudou! É claro que ninguém aqui vai incentivar vandalismo, nada disso, mas é supercompreensível!
A Lu teve que ir pra delegacia… Perdeu a consulta por culpa da máquina da estação do BRT de Santa Cruz! Tinha que pagar uma fiança de mil reais pra ser liberada… Como, se ela estava brigando pra ter 20 de volta?! Pagou 600 reais. Aliás, 620! Porque o da máquina, não voltou pra ela até hoje…
E Lu não está sozinha… Foi ela reclamar que várias denúncias apareceram: “A máquina já engoliu 10… Já engoliu 50… 100… E ninguém devolve”. Isso em várias estações!
E a trabalheira que dá pra conseguir o estorno disso? Ou tem que ir no Alvorada, ou entrar no aplicativo, pra empresa analisar, segundo ela.
Sofrimento demais… Denúncia de gente indo pra primeira entrevista de emprego, com dinheiro contado no bolso, e ficar sem porque a máquina engoliu… Dinheiro da passagem e pra se alimentar! Covardia pura!
Não tem cabimento, falta bom senso mesmo! Essa é a real dureza do dia a dia.
Além dos ônibus cacarecos que o povo enfrenta, de gente sendo cuspida pra fora, e os asfaltos que mais parecem uma montanha-russa, agora isso… O trabalhador não merece isso!
A coluna foi atrás de respostas…
Em nota, A MOBI-Rio, empresa responsável pelo BRT, informou que as máquinas de autoatendimento são de responsabilidade da empresa Riocard Mais. E orientou que os passageiros entrem em contato com a Riocard pelo número disponível na tela da máquina, pelo QR Code, ou ir à uma loja física da empresa.
Então, já que a responsabilidade é da RioCard, também fomos atrás…
A Riocard Mais esclareceu que as máquinas de recarga não dão troco, o que está sinalizado nas telas destes terminais de atendimento. A soma inserida no equipamento é integralmente revertida em créditos no cartão de transporte do cliente.
E, em caso de cobrança indevida ou erro na gravação dos créditos, o cliente deve procurar um dos canais de atendimento da empresa para registro do caso. A solicitação pode ser realizada por WhatsApp, nas redes sociais, no site ou nas lojas Riocard Mais.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
Há nove anos, eu frequento o mesmo salão… E chegando lá, tive uma grata surpresa: eu revi, depois de três anos, a manicure Luciana, uma das pessoas de maior astral que eu conheço, e que precisou ficar afastada do trabalho esse tempo para tratar um câncer de mama.
Que alegria reencontrá-la! Isso, até ela me contar um dos maiores absurdos que ela passou na estação do BRT, em Santa Cruz.
“No meio do meu tratamento, Isabele, ainda careca, eu fui presa. Sabe por quê? Eu estava indo pra uma consulta, fui lá na máquina pra recarregar o meu cartão de passagem. A máquina engoliu os 20 reais que eu estava repondo no cartão, e eu fiquei nervosa! No auge do meu desespero, sem conseguir carregar, eu soquei a máquina. Eu sei que o que eu fiz foi errado, mas foi revolta”, contou ela.
Que absurdo… Era o único dinheiro que ela tinha! E nenhum fiscal a ajudou! É claro que ninguém aqui vai incentivar vandalismo, nada disso, mas é supercompreensível!
A Lu teve que ir pra delegacia… Perdeu a consulta por culpa da máquina da estação do BRT de Santa Cruz! Tinha que pagar uma fiança de mil reais pra ser liberada… Como, se ela estava brigando pra ter 20 de volta?! Pagou 600 reais. Aliás, 620! Porque o da máquina, não voltou pra ela até hoje…
E Lu não está sozinha… Foi ela reclamar que várias denúncias apareceram: “A máquina já engoliu 10… Já engoliu 50… 100… E ninguém devolve”. Isso em várias estações!
E a trabalheira que dá pra conseguir o estorno disso? Ou tem que ir no Alvorada, ou entrar no aplicativo, pra empresa analisar, segundo ela.
Sofrimento demais… Denúncia de gente indo pra primeira entrevista de emprego, com dinheiro contado no bolso, e ficar sem porque a máquina engoliu… Dinheiro da passagem e pra se alimentar! Covardia pura!
Não tem cabimento, falta bom senso mesmo! Essa é a real dureza do dia a dia.
Além dos ônibus cacarecos que o povo enfrenta, de gente sendo cuspida pra fora, e os asfaltos que mais parecem uma montanha-russa, agora isso… O trabalhador não merece isso!
A coluna foi atrás de respostas…
Em nota, A MOBI-Rio, empresa responsável pelo BRT, informou que as máquinas de autoatendimento são de responsabilidade da empresa Riocard Mais. E orientou que os passageiros entrem em contato com a Riocard pelo número disponível na tela da máquina, pelo QR Code, ou ir à uma loja física da empresa.
Então, já que a responsabilidade é da RioCard, também fomos atrás…
A Riocard Mais esclareceu que as máquinas de recarga não dão troco, o que está sinalizado nas telas destes terminais de atendimento. A soma inserida no equipamento é integralmente revertida em créditos no cartão de transporte do cliente.
E, em caso de cobrança indevida ou erro na gravação dos créditos, o cliente deve procurar um dos canais de atendimento da empresa para registro do caso. A solicitação pode ser realizada por WhatsApp, nas redes sociais, no site ou nas lojas Riocard Mais.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
TÁ BONITO!
Na segunda, a gente falou aqui do caso da Darlene Thomé, do Jacarezinho, que tem paralisia cerebral e há dois anos está com o benefício LOAS suspenso.
A mãe dela, Denize, entrou em contato com a coluna em março, a gente cobrou o INSS, mas até agora nada do dinheiro…
Nós cobramos novamente ontem, e parece que agora a pensão vai finalmente voltar a sair!
Resposta do INSS:
“Benefício concedido. Pagamento a partir de 15 dias.”
Ótimo! É disso que a gente e, principalmente, elas, precisam: uma resposta!
A coluna vai ficar aqui, na torcida para que esse dinheiro, tão necessário para as necessidades da Darlene, saia o quanto antes. Não era nem pra ter sido suspenso, é direito dela!
E se não sair, a gente cobra de novo… Ninguém aguenta mais burocracia.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… É pela qualidade de vida dela, e tenho dito!
A mãe dela, Denize, entrou em contato com a coluna em março, a gente cobrou o INSS, mas até agora nada do dinheiro…
Nós cobramos novamente ontem, e parece que agora a pensão vai finalmente voltar a sair!
Resposta do INSS:
“Benefício concedido. Pagamento a partir de 15 dias.”
Ótimo! É disso que a gente e, principalmente, elas, precisam: uma resposta!
A coluna vai ficar aqui, na torcida para que esse dinheiro, tão necessário para as necessidades da Darlene, saia o quanto antes. Não era nem pra ter sido suspenso, é direito dela!
E se não sair, a gente cobra de novo… Ninguém aguenta mais burocracia.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… É pela qualidade de vida dela, e tenho dito!
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