"Meu pai vai não aguentar, e isso me bate muita tristeza. Ele sempre foi um cara muito ativo, que trabalhou a vida inteira. E agora, vê-lo assim enfraquecido, deitado, é muito sofrido. Peço encarecidamente ajuda".
O desabafo, com muita angústia e pressa por socorro, é do Vinicius Matos Quintanilha, de Realengo, filho do Seu Odraci, de 81 anos.
Há um ano, Seu Odraci realiza uma série de exames, tomografias, biópsia… Suspeita de câncer no fígado. Mas agora, no mês passado, veio a confirmação da doença.
E aí é que começa a peregrinação dessa família… Corre pra lá, corre pra cá. É o drama de muitas famílias que lutam por um tratamento oncológico não só nesse Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil! É gente que fica semanas, meses, até anos em filas sem conseguir qualquer resposta…
Diagnóstico, como a gente disse, o Seu Odraci até conseguiu no Hospital Federal dos Servidores do Estado, mas cadê que ele consegue dar entrada na consulta? Ninguém o atendeu até agora… Mais de um mês depois do resultado.
"Ninguém entra em contato. Quando liguei essa semana, uma funcionária da oncologia me disse que ele não seria chamado! Só chama quem já passou por lá… É um absurdo. A gente até fez os exames fora da rede pública pra agilizar, aí agora tudo ficou estagnado. Tô desesperado", conta Vinicius.
É surreal! Não só os pacientes, mas toda a família vivem com uma bomba-relógio no colo…
Será que nesse caso do Seu Odraci é porque ele já é idoso? Já o sentenciaram? Não é possível… Ultrapassa o descaso, é negligência.
Todo mundo sabe que é muita gente para ser atendida… Mas o que estão fazendo para que essa fila ande?!
A coluna foi atrás do Ministério da Saúde, que mandou a seguinte nota:
O desabafo, com muita angústia e pressa por socorro, é do Vinicius Matos Quintanilha, de Realengo, filho do Seu Odraci, de 81 anos.
Há um ano, Seu Odraci realiza uma série de exames, tomografias, biópsia… Suspeita de câncer no fígado. Mas agora, no mês passado, veio a confirmação da doença.
E aí é que começa a peregrinação dessa família… Corre pra lá, corre pra cá. É o drama de muitas famílias que lutam por um tratamento oncológico não só nesse Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil! É gente que fica semanas, meses, até anos em filas sem conseguir qualquer resposta…
Diagnóstico, como a gente disse, o Seu Odraci até conseguiu no Hospital Federal dos Servidores do Estado, mas cadê que ele consegue dar entrada na consulta? Ninguém o atendeu até agora… Mais de um mês depois do resultado.
"Ninguém entra em contato. Quando liguei essa semana, uma funcionária da oncologia me disse que ele não seria chamado! Só chama quem já passou por lá… É um absurdo. A gente até fez os exames fora da rede pública pra agilizar, aí agora tudo ficou estagnado. Tô desesperado", conta Vinicius.
É surreal! Não só os pacientes, mas toda a família vivem com uma bomba-relógio no colo…
Será que nesse caso do Seu Odraci é porque ele já é idoso? Já o sentenciaram? Não é possível… Ultrapassa o descaso, é negligência.
Todo mundo sabe que é muita gente para ser atendida… Mas o que estão fazendo para que essa fila ande?!
A coluna foi atrás do Ministério da Saúde, que mandou a seguinte nota:
"A direção do Hospital Federal dos Servidores do Estado informa que a unidade dispõe de um serviço de plantão para atendimento aos pacientes oncológicos que venham a apresentar alguma intercorrência. O Departamento de Gestão Hospitalar, que coordena os hospitais federais do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, vem trabalhando para reduzir o tempo de espera por consultas, cirurgias e outros procedimentos. Várias iniciativas foram colocadas em prática para melhorar a qualidade de vida dos pacientes assistidos nessas unidades. Uma delas é a abertura de edital para a contratação de oncologistas, prevista para acontecer a partir de outubro.
A atual gestão do DGH reforça o seu compromisso em recuperar o atendimento de qualidade e a referência em alta complexidade dos hospitais federais para a população do Rio de Janeiro. Nestes primeiros meses de atuação, foram reabertos mais de 300 leitos. Entre janeiro e julho deste ano, os hospitais federais registraram 15,6 mil consultas a mais em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 454.934 para 470.617. Já o número de cirurgias realizadas aumentou de 14.954 para 16.823".
Coloquei até na íntegra… Nota linda! Tudo maravilhoso! Só que não, né? Resposta pronta, fria, e que não respondeu quando o senhor seria atendido.
Ah, e detalhe: ligamos para o Vinicius, que disse que, assim que cobramos uma resposta, a direção do hospital entrou em contato. Ele afirma que vão marcar a consulta do Seu Odraci para janeiro. Isso mesmo, caro leitor, janeiro! Sem dia marcado… Só disseram o mês.
Daqui a quatro meses… É uma pouca vergonha! A gente vai continuar em cima do caso, até que ele consiga marcar a consulta e inicie o tratamento.
3,2,1… É dedo na cara!
A atual gestão do DGH reforça o seu compromisso em recuperar o atendimento de qualidade e a referência em alta complexidade dos hospitais federais para a população do Rio de Janeiro. Nestes primeiros meses de atuação, foram reabertos mais de 300 leitos. Entre janeiro e julho deste ano, os hospitais federais registraram 15,6 mil consultas a mais em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 454.934 para 470.617. Já o número de cirurgias realizadas aumentou de 14.954 para 16.823".
Coloquei até na íntegra… Nota linda! Tudo maravilhoso! Só que não, né? Resposta pronta, fria, e que não respondeu quando o senhor seria atendido.
Ah, e detalhe: ligamos para o Vinicius, que disse que, assim que cobramos uma resposta, a direção do hospital entrou em contato. Ele afirma que vão marcar a consulta do Seu Odraci para janeiro. Isso mesmo, caro leitor, janeiro! Sem dia marcado… Só disseram o mês.
Daqui a quatro meses… É uma pouca vergonha! A gente vai continuar em cima do caso, até que ele consiga marcar a consulta e inicie o tratamento.
3,2,1… É dedo na cara!
PINGO NO I
"Na reportagem que a coluna fez segunda, sobre o Morro do Banco, a pessoa falou a verdade, sem exagero algum. Os traficantes são do Morro do Borel e atravessam pelo Alto da Boa Vista. A UPP do Borel nada faz e nem o 6º BPM. Uma verdadeira vergonha! Parece que deixam o tráfico crescer no estado, principalmente o Comando Vermelho. Falam que não foram avisados, mas já foram sim, e várias vezes! Colocaram policiamento em shoppings grandes e condomínios, mas esqueceram da comunidade, abandonaram a população à própria sorte."
Quem mandou a mensagem para a coluna pediu para não ser identificado… Nós recebemos a denúncia, ok, mas também não podemos nos enganar com informações para detonar a Polícia Militar.
A gente tá de olho, traz a denúncia, até porque ontem mesmo, no meu programa de rádio, foi mostrado que policiais cortam na própria carne quando colegas aceitam propina…
É preciso ter muito cuidado, porque ninguém aqui vai fazer parte de um jogo de informação para queimar a PM… Denúncia feita, e agora vamos atrás da resposta sobre a situação!
Resposta sendo enviada, na próxima coluna, aqui vai estar.
"Na reportagem que a coluna fez segunda, sobre o Morro do Banco, a pessoa falou a verdade, sem exagero algum. Os traficantes são do Morro do Borel e atravessam pelo Alto da Boa Vista. A UPP do Borel nada faz e nem o 6º BPM. Uma verdadeira vergonha! Parece que deixam o tráfico crescer no estado, principalmente o Comando Vermelho. Falam que não foram avisados, mas já foram sim, e várias vezes! Colocaram policiamento em shoppings grandes e condomínios, mas esqueceram da comunidade, abandonaram a população à própria sorte."
Quem mandou a mensagem para a coluna pediu para não ser identificado… Nós recebemos a denúncia, ok, mas também não podemos nos enganar com informações para detonar a Polícia Militar.
A gente tá de olho, traz a denúncia, até porque ontem mesmo, no meu programa de rádio, foi mostrado que policiais cortam na própria carne quando colegas aceitam propina…
É preciso ter muito cuidado, porque ninguém aqui vai fazer parte de um jogo de informação para queimar a PM… Denúncia feita, e agora vamos atrás da resposta sobre a situação!
Resposta sendo enviada, na próxima coluna, aqui vai estar.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.