O grande trompetista Silvério Pontes é um dos astros do conjunto que reverencia Pixinguinha  - Divulgação
O grande trompetista Silvério Pontes é um dos astros do conjunto que reverencia Pixinguinha Divulgação
Por O Dia

Saudade de uma boa roda de chorinho, né meu filho? Pois há motivo para contentamento. Neste sábado (26), às 19h, as redes sociais da Sala Nelson Pereira dos Santos recebem o conjunto Choro da Confraria, formado pelos músicos Ronaldo do Bandolim (bandolim), Dudu Oliveira (flauta), Silvério Pontes (trompete), Rogerio Souza (violão de sete cordas), Charlles da Costa (violão) e Diogo Barreto (percussão). O show, que promete o melhor repertório musical de Choro, será gravado diretamente do palco da Sala, mas sem a presença de público. Os internautas poderão acompanhar a apresentação por meio das redes @salanelsonpereiradossantos.

No repertório, só pérolas de monstros sagrados como Zé Keti, Paulinho da Viola, Pixinguinha, Jacó do Bandolim, ente outros. Uma pincelada da Música Popular Brasileira, é claro, não vai faltar. Para entender o Choro da Confraria não há como deixar de saber da história dos seis músicos. O petropolitano Ronaldo do Bandolim começou a atuar profissionalmente em 1974 no conjunto de choro "Época de Ouro". Participou de eventos ao lado de consagrados artistas como Silvio Caldas, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Elizeth Cardoso, e instrumentistas como Altamiro Carrilho, Abel Ferreira, Waldir Azevedo, Rafael Rabello e Arthur Moreira Lima.

Inspirado no decano Altamiro Carrilho, o multi-instrumentista carioca Dudu Oliveira adotou a flauta como seu instrumento de trabalho. Tocou com diversos artistas de fama do cenário musical do Brasil, como Alcione, Joelma, Roberta Sá, Diogo Nogueira, Martinho da Vila entre outros.

Filho de trompetista, Silvério Pontes ganhou seu primeiro trompete aos oito anos e logo depois ingressou na Lira da Esperança, banda de música de Laje do Muriaé, sua cidade natal. Aos 17 anos, mudou-se para Niterói, passando a integrar o naipe de metais das bandas de Luiz Melodia, Tim Maia, Ed Motta, Cidade Negra e Elza Soares. No início da década de 1980, formou dupla com o trombonista Zé da Velha.

Violonista de 7 cordas, compositor e arranjador, Rogério Souza é um dos grandes representantes da linguagem carioca do violão Brasileiro. Sempre envolvido em grandes eventos ligados à MPB e a Música Instrumental Brasileira, principalmente o "Choro" e o "Samba", vem atuando ao longo dos anos junto a grandes artistas brasileiros como músico, arranjador e diretor musical.

Percussionista que acompanha artistas de destaque da nova geração do samba, Diogo Barreto integra o grupo Café Brasil, participando do disco "Em terra de Araribóia". Gravou ainda com o Samba do Mercado, que se apresenta nas boas casas noturnas dedicadas ao melhor da música brasileira.

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