Sextou de um jeito diferente. Essa foi a Semana do Sorvete, que agora tem um dia especial na folhinha: 23 de setembro, mesmo dia da chegada Primavera. Noves fora ter sido criada há mais de quatro mil anos, a iguaria está cada vez mais moderninha. Democrática no preço, agrada paladares de ricos e pobres, igualados pelo amor ao gela goela, de grife ou popular, na periferia ou em bairros nobres. A Associação Brasileira das Indústrias do Setor de Sorvetes (Abis) é que garante: o Brasil está entre os 10 maiores produtores da sobremesa no mundo, mas o brasileiro consome, em média, 5,5 litros de sorvete por ano, ainda abaixo do consumo dos países nórdicos (Suécia, Dinamarca e Noruega). Os que vivem nos países congelantes tomam três vezes mais sorvete do que a gente aqui no calor do Brasil.
A expectativa é de que esses números aumentem nos próximos anos, principalmente com a quebra de alguns mitos relacionados ao sorvete, como o fato de seu consumo no frio ou na chuva provocar gripes. "O nosso país é tropical e, quando está mais quente, é bem mais comum as pessoas buscarem algo mais refrescante", destaca a chef Adriana Gomes.
A chef também destaca que as pessoas podem fazer a sobremesa em casa com uma receita mais prática e rápida. A convite da Marajoara Laticínios, Adriana preparou uma receita de sorvete prático que usa até cinco ingredientes, com destaque para o leite condensado e o creme de leite, dupla presente na maior parte dos preparos da face da Terra.
"Basta que a pessoa bata a massa em uma batedeira, coloque-a em uma fôrma de bolo e depois leve para o freezer e deixe congelando. A sobremesa leva até seis horas de preparo, ou seja, a pessoa pode começar a fazer pela manhã e servir no almoço ou começar após o almoço e servir no jantar", explica Adriana.