São mais de 25 barracas com produtos artesanais, trabalhos manuais, produtos orgânicos e arte popular - Luciana Carneiro/Prefeitura de Niterói
São mais de 25 barracas com produtos artesanais, trabalhos manuais, produtos orgânicos e arte popularLuciana Carneiro/Prefeitura de Niterói
Por O Dia

O colorido do artesanato e o verde dos produtos orgânicos retornam hoje a Niterói. Depois de oito meses de paralisação, por conta da pandemia do novo coronavírus, as quatro feiras que compõem o Circuito Arariboia voltam a funcionar. Todos os produtos são feitos pelos artesãos e produtores cadastrados na Economia Solidária.

As feiras do Circuito Arariboia ficam no Centro da cidade e nos bairros de Icaraí e Itaipu. No Centro, são mais de 25 barracas com produtos artesanais, trabalhos manuais, produtos orgânicos e arte popular. A feira funciona ao lado do Terminal João Goulart, na Avenida Visconde do Rio Branco, nos dias 12 e 26 de novembro, e 10 de dezembro. No Campo de São Bento, em Icaraí, a feira é realizada no primeiro e terceiro sábado do mês. Na Praça Dom Navarro, no mesmo bairro, a feira acontece nos dias 20 de novembro e 18 de dezembro. Já em Itaipu, a feira retorna os sábados, na Praça das Amendoeiras, no ponto final do ônibus 38A.

A aposentada Alice Molin é artesã e conta que tem nas feiras o complemento de sua renda. "A pandemia mudou minha visão como empreendedora. Passei a ter mais visão de produção, prazos de entrega, escolha de materiais, e melhor condição de precificação. Muitas dessas coisas eu aprendi nas oficinas da Economia Solidária e passei a aplicar com mais seriedade. Com o benefício assistencial da prefeitura para o pessoal da economia solidária, o que eu gastaria com alimentação em casa, o cartão veio suprir essa parte, passei a investir em material de qualidade. Essa ajuda foi fundamental com as feiras fechadas", afirma a artesã.

Para a retomada com segurança, as barracas deverão manter um distanciamento de 1,5 metro em ambientes abertos e de 2 metros em ambientes fechados. O acesso dos artesãos às barracas deve ser feito apenas pela parte de trás, evitando a circulação pelas laterais e frente, facilitando o distanciamento interpessoal com os clientes.

"Os empreendedores passaram por treinamento para atenderem seus clientes com segurança. Eles seguirão todos os protocolos de higiene e proteção individual para reduzir o risco de contágio. O uso de máscaras é obrigatório para expositores e clientes e, em todas as barracas, dever conter álcool 70% para higienização das mãos e manter os produtos à venda também higienizados", explicou a coordenadora da Casa Paul Singer, Jaçanã Bouças.

O trabalho do Centro Público de Economia Solidária do Estado não parou durante os meses que as feiras estiveram paradas. Nos meses de maio, junho e julho, o local produziu capacitações virtuais sobre os temas "Tecendo Diálogo nas Redes - Relação com o Sistema Financeiro", "É possível Vender na Pandemia?", "Desenvolvimento de Negócios na Economia Solidária" e "Gestão Interdisciplinares".

Informações sobre a programação das feiras podem ser conferidas através do e-mail coordenaecosol@gmail.com ou através do telefone (21) 2717-8350. As feiras do Circuito são cadastradas no Fórum de Economia solidária e no Centro Público, Casa Paul Singer, primeiro Centro Público de Economia Solidária do Rio. Conhecida como "Casa Azul", o espaço realiza cadastramento, capacitação, organização e inserção dos produtores locais em diversas frentes econômicas.

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