Segundo a Prefeitura, a previsão é de que a obra seja finalizada em dois meses.Divulgação Ascom PMSG - Foto: Fabio Guimarães
As residências terapêuticas, apesar de ficarem no mesmo terreno, têm acessos separados. Ao todo, elas terão oito quartos, três banheiros tradicionais e um banheiro adaptado para pessoas com deficiência (PCD), uma sala de estoque, três salas, quatro áreas de convivência, duas cozinhas e ampla área de convivência externa, que também já começou a ser preparada.
“Toda a fase estrutural, instalação das redes elétrica e hidráulica estão prontas. O imóvel, que era todo aberto, também já está com as separações dos cômodos e das duas casas, que têm entradas separadas. A primeira casa já está com a colocação do piso pronta e já começamos a preparação para a pintura. A segunda está recebendo o piso, que deve ser finalizado até a próxima semana, quando também inicia a colocação das esquadrias. Também já começamos a preparar a área externa”, detalhou o engenheiro da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo responsável pela obra, Fernando Moreira.
A obra está sendo realizada em um antigo imóvel da Prefeitura de São Gonçalo que estava completamente abandonado e com as instalações deterioradas. Além dos moradores, a casa vai abrigar as equipes de trabalho: são oito cuidadores (dois por plantão de 24h), um técnico de enfermagem, uma acompanhante terapêutica e uma coordenadora para cada casa. Todos os assistidos serão cadastrados no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), onde também serão acompanhados por psicólogos e psiquiatras.
Atualmente, São Gonçalo tem 10 residências terapêuticas que abrigam moradores provenientes de longas internações. Estas residências possuem entre oito e, no máximo, dez pessoas. As RTs contam com a supervisão de cuidadores durante 24 horas, coordenador e acompanhante terapêutico para que os moradores possam ir à rua fazer compras, ir ao médico e ao banco, por exemplo.
O processo de desinstitucionalização da Clínica Nossa Senhora das Vitórias está em andamento. Há uma equipe de intervenção que atua no atendimento e cuidados dos pacientes que ainda estão na unidade de longa permanência, que não recebe mais pacientes.
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