São Gonçalo: Rede municipal de saúde dá suporte para cuidados de diabetes com os pacientes Julio Diniz

São Gonçalo - O mês de novembro é azul na saúde por dois motivos: o mais conhecido é em relação à prevenção ao câncer de próstata e o outro é sobre prevenção e cuidados com a diabetes. Por isso, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo vai realizar uma atividade para alertar sobre as duas doenças no Polo Sanitário Rio do Ouro, às 9h, nesta quinta-feira, 14 de novembro – Dia Mundial do Diabetes - com o tema “Diabetes e Bem-Estar”. A ação não será a única. Outras unidades de saúde também receberão orientações sobre o diabetes.
No Polo Rio do Ouro, a equipe da Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, por meio da Área Técnica de Hipertensão e Diabetes, vai realizar palestra para esclarecer sobre prevenção, riscos da doença, onde procurar ajuda e como ter acesso aos medicamentos.
“As orientações para os pacientes com diabetes são de extrema importância para promover o bem-estar físico e mental. O diagnóstico e rastreamento precoce são ferramentas essenciais para prevenir complicações e garantir uma melhor qualidade de vida”, contou a coordenadora de Hipertensão e Diabetes, Mara Cortazio.
O diabetes está frequentemente relacionado a uma série de condições, incluindo fatores biológicos, ambientais, comportamentais e sociais e, muitas vezes, preveníveis. São Gonçalo tem 30.616 gonçalenses com diabetes do tipo 2 acompanhados nas unidades de saúde da família e 10,5 mil insulinodependentes. O primeiro passo para descobrir se é diabético é procurar qualquer unidade da rede básica de saúde e marcar consulta com o clínico geral, que vai passar os exames necessários. Caso haja necessidade, o médico fará o encaminhamento para a especialidade competente.
Os insulino-dependentes são cadastrados no Núcleo de Assistência Farmacêutica da Secretaria e recebem insulina, aparelho e fitas de medição da glicose gratuitamente. Para ter acesso à insulina, o paciente precisa dar entrada em processo apresentando os seguintes documentos: identidade; cartão do SUS, CPF, comprovante de residência no nome do paciente (água, luz ou telefone dos últimos três meses) e receita médica com esquema de insulinoterapia (quantidade de doses diárias das insulinas) no núcleo (Travessa Jorge Soares, 157, Centro).

“Damos o suporte necessário aos diabéticos na cidade. A doença pode ser descoberta através do exame de sangue e os seus principais sinais são: fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito. No entanto, muitas pessoas não têm qualquer sintoma. Por isso, ela é silenciosa e o exame de glicose é necessário para a detecção”, explicou a secretária de Saúde, Dra. Bianca Serour.
A gestão do diabetes exige compromisso diário tanto do paciente quanto da família, sendo essencial que o tratamento envolva responsabilidade contínua. “A prática do autocuidado com dieta saudável e equilibrada, prática de atividade física, uso correto da medicação ou da insulina, não fumar e controlar o consumo de álcool são essenciais para evitar as complicações da doença”, finalizou a secretária.