Muitas ruas alagadas em várias partes do município, inclusive no centro da cidade Foto Secom/Divulgação

São João da Barra – Acúmulo pluviométrico acima de 260 milímetros (mm), inundações e inúmeros outros transtornos que comprometem a capacidade de resposta do governo municipal. Este é o quadro provocado pelo temporal em São João da Barra (RJ), que decretou Situação de Emergência pelo período de 180 dias.
Tudo começou na sexta-feira (22), com grande intensidade e raladas fortes de ventos até a manhã desse domingo (24), quando o volume diminuiu; porém, os estragos já eram grandes. A Defesa Civil, com apoio de demais secretarias, teve que se desdobrar no atendimento à população com ações para minimizar os impactos em todo município.
A segunda-feira (25) amanheceu sem chuva e com o sol ameaçando aparecer; mas, os problemas ainda impressionam, com alagamentos de ruas, residências e pessoas desalojadas. O decreto da prefeita Carla Caputi relata que as situações de risco, urgência e emergência se encontram em nível de elevado.
“Há danos humanos, materiais e ambientais além de prejuízos econômicos e sociais expressivos e que a situação de normalidade precisa ser restabelecida com os recursos mobilizados em nível local e complementados com o aporte de recursos dos demais entes federativos", pontua o decreto, que é retroativo a 22 de março.
Não existe registro de feridos; o governo municipal dá cobertura às famílias desalojadas e já monta estratégia para reparar danos. Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom), “a partir da publicação do decreto, estão mobilizados todos os órgãos municipais para atuarem nas ações de resposta ao desastre e reconstrução das áreas afetadas e autorizada a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação de recursos com o objetivo de assistir a população afetada”.