A vacina é apontada como melhor forma para garantir proteção contra a gripe Foto Myke Sena/MS

Santa Maria Madalena – Proteger a população antes do aumento da circulação de vírus respiratórios no país, é a estratégia do governo de Santa Maria Madalena (RJ). O município segue proposta do Ministério da Saúde e está engajado na Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (gripe), iniciada nessa segunda-feira (25).
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a imunização estará disponível até 31 de maio, com o Dia de Mobilização Nacional agendado para 13 de abril. “A iniciativa visa minimizar as complicações decorrentes das infecções causadas pelo vírus da Influenza durante o outono e o inverno, períodos em que as pessoas estão mais suscetíveis a doenças respiratórias virais”, realça.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, pontua que, a partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela ressalta que a estratégia foi definida em conjunto com estados e municípios para fortalecer e ampliar o acesso à vacinação, respeitando as diversidades regionais.
De acordo com a ministra, trata-se de uma ferramenta de planejamento de uso contínuo “para que os municípios se organizem considerando a realidade local e direcionando esforços para o alcance da cobertura vacinal”. Outra novidade é que, neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
GRUPOS PRIORITÁRIOS - A orientação a quem pertence aos grupos prioritários é se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), nos dias de vacinação, e se vacinar contra a gripe (influenza), levando a caderneta de vacinação. Dos grupos prioritários fazem parte trabalhadores da saúde (todos dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade).
Também integram ao grupo gestantes (podem ser vacinadas em qualquer idade gestacional); puérperas (aquelas no período até 45 dias após o parto); professores do ensino básico e superior; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais de idade; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas.
Ainda: pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, independente da idade; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e quilombolas.