Na verdade, ainda falta um pouco para chegar lá. Hoje ele é apenas o 16º, mas os números estão a seu favor. Ele detém 22% das ações do Facebook, e sua fortuna chegou a US$ 33,3 bilhões semana passada, depois que os papéis da sua empresa bateram recorde. Há um ano, as ações valiam cerca de US$ 34. Hoje, estão em torno de US$ 75. Tudo bem que, se a bolsa não colaborar, boa parte pode virar pó, mas isso não vai acontecer tão drasticamente. Assim, já dá pra ter uma ideia do tamanho do cofre do Zuckerberg.
De onde sai toda essa grana? Por vias tortas, ela sai de cada um dos 1,32 bilhão de súditos usuários. O acesso é gratuito, mas não existe almoço grátis. E o Facebook faz sua parte. Em vez de ficar boiando na fama, tratou de criar um ótimo app mobile, que garantiu a brincadeira longe dos desktops. Nada menos que 81% desse povo todo acessam a rede via aplicativos em dispositivos móveis.
Com essa estratégia (valorizar a irreversível caminhada rumo à mobilidade), os anúncios exibidos em smartphones e tablets respondem por boa parte dos US$ 2,7 bilhões da receita com publicidade somente no último trimestre. E o lucro cresceu 137%, batendo US$ 791 milhões.
Certo é que, aos 30 anos de idade, Mr. Zuck já está mais rico que os criadores do Google, Sergey Brin (17º) e Larry Page (18º), e o da Amazon, Jeff Bezos, que está em vigésimo lugar no ranking da Bloomberg. O primeirão ainda é o Bill Gates, da Microsoft, com US$ 84,7 bilhões. Em seguida está o Carlos Slim (US$ 78,8 bilhões). Só gente grande.
Vida longa ao Tinta Livre
Vale uma boa espiada a proposta do recém-criado tintalivre.com, dedicado a obras literárias. A ideia principal é tentar um novo caminho na difícil relação entre o escritor, editora e público leitor. No novo site, o escritor oferece a versão digital do seu trabalho ao leitor, que pode conferir até 30% do conteúdo do livro, antes de desembolsar qualquer tostão.
O autor fica com 70% do valor pago pela obra. E ele ainda mantém todos os direitos relativos ao livro, além de tirá-lo de circulação ou negociá-lo para adaptações sem qualquer interferência por parte da editora. O autor também poderá vender o livro físico, numa negociação direta entre ele e leitor, sem qualquer participação do site. É bom deixar claro que não é sempre que isso acontece. O espaço também está aberto para teses acadêmicas, roteiros televisivos e cinematográficos, entre outras obras.
Caminhando e cantando
A indiana Ducere acaba de apresentar o tênis Lechal, que usa o Google Maps para conduzir você ao destino desejado. O calçado e a sola são conectados ao seu smartphone via Bluetooth. Você programa o aplicativo e sai caminhando por aí. Chega ao mercado dos EUA em setembro, a US$ 100. O pessoal não tem mais o que inventar. Ou tem?
Devagar, muito devagar, e sempre
A Anatel garante: o acesso à internet via banda larga está presente em 46,6% dos celulares ou smartphones do país. Em junho havia 275,7 milhões de linhas em operação. Do total, 42,97% via 3G, enquanto a 4G ainda está em apenas 1,19% — algo como 3,2 milhões de aparelhos. A 2G ainda é maioria: 138 milhões de linhas.
Não tem jeito: o futuro é móvel
O mobile commerce (m-commerce) brasileiro foi responsável por 61% do movimento total do setor na América Latina ao longo de 2013. Segundo previsão da Adyen, especializada em pagamentos móveis, o país será o quinto maior ainda este ano.