Por monica.lima

Duzentos e vinte e cinco quilômetros. Essa é a distância que separa a sede da Fifa, em Zurique, na Suíça, do escritório central do Comitê Olímpico Internacional, situado em Lausanne, no mesmo país. A proximidade entre as duas entidades não é meramente geográfica. E essa distância ficou ainda menor nos últimos anos, coincidentemente durante o período em que o Brasil assumiu a organização e preparação quase que simultânea dos dois maiores eventos esportivos do planeta. De alguns meses para cá aumentou a troca de informações entre altos executivos dos dois organismos a respeito das posturas e atitudes daqueles que se tornaram os responsáveis pelos seus principais produtos. O intercâmbio teve um papel relevante na decisão do COI de nomear um interventor para acompanhar passo a passo as atrasadas obras para os Jogos de 2016.

Presidente do COI, o alemão Thomas Bach chegou à conclusão que não poderia repetir o mesmo erro de seus colegas de Zurique, que confiaram demais na palavra dos organizadores brasileiros. Não quer correr o risco de, às portas dos Jogos, não ter instalações entregues a tempo de serem testadas, algo que atemoriza a Fifa nos casos da Arena Corinthians e da Arena da Baixada, que só devem estar prontas a menos de um mês do início da Copa do Mundo. Daí a decisão de Bach de despachar para o Rio seu diretor-executivo, o suíço Gilbert Felli, que a partir dessa semana passará a ser uma espécie de gerente dos Jogos e o principal calo no sapato de Carlos Arthur Nuzman, Aldo Rebelo e Eduardo Paes.

O sucesso da “Lampions League”

Nem as finais de estaduais do último final de semana que envolveram grandes torcidas conseguiram bater o maior público do ano registrado na decisão da Copa do Nordeste, a “Lampions League”. O jogo entre Ceará e Sport levou 61.240 torcedores na quarta-feira passada ao Castelão, em Fortaleza. Flamengo x Vasco, no Maracanã, teve 49.139 presentes e Cruzeiro x Atlético, no Mineirão, registrou 48.818 pagantes.

Sem título, Santos espera ano difícil

A derrota para o Ituano na final do Paulistão deve ser um dos menores problemas do Santos em 2014. Um dos poucos clubes grandes do país sem patrocínio master e agora sem um jogador do porte de Neymar para vender, a previsão é que o clube feche o ano com faturamento estimado de R$ 155 milhões, segundo estimativa do presidente Odílio Rodrigues. Se confirmado, será o pior resultado financeiro desde 2011.

Número da semana

R$ 2,6 mi: Esse será o prêmio pago pela Federação Paulista ao Ituano pela conquista do Paulistão. O valor equivale a mais de seis meses de salários do clube, que tem folha de pagamento na casa dos R$ 400 mil. Leandro Damião, atacante do Santos, adversário batido pelo Ituano na final, ganha sozinho R$ 500 mil por mês

INVESTCRAQUE

Adriana Samuel,
ex-jogadora de vôlei de praia medalhista olímpica

Adriana Samuel pertence à primeira geração de jogadoras de vôlei de praia do Brasil. Logo na estreia da modalidade em Olimpíadas, em Atlanta-96, ela e a parceira Mônica ficaram com a prata após derrota para as compatriotas Jaqueline e Sandra. Ela ainda conquistou um bronze em Sydney-2000. Hoje, dedicada à sua escolinha de vôlei de praia e ao gerenciamento de carreiras de atletas, Sandra tem 80% do patrimônio investido em imóveis. Os outros 20% estão em fundos e numa pequena participação na academia Bodytech.

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