
Quem esteve nas arquibancadas ou áreas VIPs com visão para a reta dos boxes no GP do Brasil, disputado no último domingo, em Interlagos, seguramente notou o espaço vazio no final do grid de largada. A corrida contou com apenas 18 máquinas, o menor número registrado num grande prêmio aqui realizado desde as provas extraoficiais de 1972, no mesmo Interlagos, e em Brasília, em 1974. A razão dessa escassez de carros na pista é a crise econômica , que atingiu em cheio a mais cara e sofisticada categoria do automobilismo mundial.
O campeonato deste ano começou com 11 equipes, um número já considerado baixo para uma disputa que já contou com mais de 15 escuderias no final dos anos 80 e início dos 90. Às vésperas do GP de Austin, no Texas, duas delas, Marussia e Caterham, anunciaram que não teriam dinheiro para correr. Com isso a prova contou com os mesmos 18 carros inscritos no Brasil, o menor na visto desde o GP de Mônaco, de 2005. E a F-1 corre o risco de sofrer mais baixas para a próxima temporada. A Sauber, que semana passada anunciou a contratação do brasileiro Felipe Nasr; Force Índia e Lotus também lutam para sobreviver e vão esperar até o último minuto para buscar mais recursos e com isso garantir presença nas corridas em 2015. Assim ganha força a ideia, que muitos consideravam uma sandice, do presidente da Formula One Management (FOM), Bernie Ecclestone, de permitir, ou talvez forçar, as grandes equipes a colocar mais um carro nos grids. Resta saber se mesmo as mais ricas e poderosas do circo vão pagar essa conta.
Rio 2016: Todo o cuidado é pouco
Com a aproximação de 2016, aumenta a preocupação do Comitê Olímpico e das empresas patrocinadoras dos Jogos com seus dirigentes, executivos e altos funcionários que virão ao Rio. Corporações especializadas em mitigação de riscos e proteção estão contratando jornalistas para produzir relatórios diários sobre as condições de segurança pública na bela, mas nem sempre tranquila cidade-sede.
Final da Danone Nations Cup
Depois da vitória nos pênaltis da Argentina sobre a Holanda nas semifinais da Copa, a Arena Corinthians voltará a receber uma partida decisiva no próximo domingo. Com o apoio da Adidas, TetraPak, Sony, Bonafont e mais sete marcas, o novo estádio corintiano receberá as 32 seleções que disputam a fase final da Danone Nations Cup, torneio para jovens jogadores entre 10 e 12 anos.
Número da semana
R$ 340 mil: Esse é o valor da indenização que o Corinthians e a Fazenda do Estado de São Paulo terão que pagar ao torcedor João Mendonça Cortez por este ter perdido a visão de um olho no confronto entre policiais militares e organizados do clube na eliminação do Corinthians da Libertadores de 2006. Ainda cabe recurso à decisão.
INVESTCRAQUE
Bebeto, tetracampeão mundial e deputado estadual no Rio pelo Solidariedade
Tetracampeão mundial em 1994, quando formou uma mortal dupla de ataque com Romário, Bebeto foi um dos principais nomes do título que este ano completou 20 anos. Além de brilhar na Seleção, o atacante revelado pelo Vitória foi artilheiro e ídolo em clubes como Flamengo, Vasco, Botafogo e La Coruña, da Espanha. Fora dos campos, Bebeto foi um dos integrantes do Comitê Organizador Local, órgão responsável pela organização da Copa do Mundo 2014. Reeleito deputado estadual no Rio pelo Solidariedade, o ex-jogador fez um belo pé de meia. A maior parte de seu dinheiro está investido em imóveis, principalmente apartamentos, salas comerciais e terrenos no Rio; aplicações bancárias como CDBs, FIC, Fundos de Investimento e cadernetas de poupança; participação societária em uma empresa de assessoria e promoção esportiva; e até mesmo num conjunto de tapetes persas. As informações constam na sua declaração de bens fornecida à Justiça Eleitoral.