Por monica.lima

Um coro um tanto inusitado ecoava pelas arquibancadas do Mineirão no jogo em que o Cruzeiro recebeu a taça do título do último Brasileirão. Fato quase inédito, um dirigente ouvia seu nome gritado pela torcida junto aos dos jogadores e do técnico Marcelo Oliveira. O responsável pela façanha é o gerente de futebol Alexandre Matos. O dirigente recebeu da massa celeste o mesmo tratamento dado a craques como o goleiro Fábio, e a destaques Everton Ribeiro, William e Ricardo Goulart.

Matos é o principal nome do time dos “Supergerentes”, profissionais badalados e pagos a peso de ouro para administrar os departamentos de futebol de alguns dos principais clubes do país. Houve comoção entre os cruzeirenses, quando começaram a surgir especulações sobre a saída de Matos para o Palmeiras. Eles não queriam perder seu cartola estrela. Com a pressão, o dirigente ainda não confirmou a transferência. Mas será oficialmente apresentado pelo clube paulista amanhã. A contratação mais comemorada pela torcida do Flamengo até agora para a temporada foi a de Rodrigo Caetano. O gerente trocou o arquirrival Vasco pelo clube da Gávea. Outro destaque desse time é o atleticano Eduardo Maluf.
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O ano que se inicia será uma prova de fogo para esses profissionais. Com orçamentos apertados e a restrição da Fifa ao investimento de agentes e fundos na contratação de jogadores, os “Supergerentes” terão o desafio de montar equipes competitivas e eficientes sem gastar muito. Vão ter que provar se de fato são craques de terno e gravata, ou meros cabeças de bagre supervalorizados.
Dois gigantes viram o ano em apuros
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O ano mal começou mas já revela dois gigantes do futebol brasileiro em apuros. Em sérias dificuldades financeiras, Santos e Fluminense projetam um ano difícil e temem pelo pior. O Tricolor ficou sem sua principal fonte de receita, a Unimed. Sem dinheiro, teme perder suas principais estrelas, entre elas o ídolo Conca. Endividado, o Santos foi obrigado a vender parte dos direitos de jovens revelações, como Gabriel “Gabigol”.
Comunistas e evangélicos juntos
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O que parecia improvável, a convivência entre comunistas do PC do B e os evangélicos do PRB, será em breve oficializada. O novo ministro do Esporte, George Hilton, já deu sinais de que não pretende mudar a equipe que está tocando o projeto olímpico. Com isso, Ricardo Leyser, secretário nacional de Alto Rendimento, irá seguir à frente da estrutura que administra o Plano Brasil Medalhas, entre outras ações.
Número da semana
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US$ 105 mi: Foi o que faturou o boxeador Floyd Mayweather no ano passado. Segundo a Forbes, o excêntrico lutador foi o esportista mais bem pago no mundo em 2014. Para celebrar o “título”, Mayweather publicou em seu Instagram uma foto na qual aparece ao lado de seu jatinho e de sua coleção de carros de luxo.
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Rogério Sampaio, judoca medalha de ouro em Barcelona-92
O ex-judoca Rogério Sampaio talvez seja o sócio menos badalado do restrito clube dos campeões olímpicos do país. Algumas razões explicam essa condição. Sampaio ficou encaixotado entre as conquistas de Aurélio Miguel, o primeiro judoca brasileiro a subir ao lugar mais alto do pódio em Seul-88, e as da nova geração, formada por Sara Menezes, Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Rafael “Baby” Silva. Mas nada disso diminuiu o brilho da façanha desse santista, que à época deu ao judô brasileiro o segundo ouro de sua história. Dono de academia em Santos e gestor na Secretaria municipal de Esportes de São Paulo, Sampaio tem cerca de 75% do patrimônio investido em imóveis, especialmente lofts e estúdios, e o restante aplicado em poupança e CDBs.
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