
Ontem o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) definiu a lista dos 601 atletas que representarão o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, competição que começa no próximo dia 10 de julho. Será a segunda maior delegação do país em 64 anos de história do evento, que teve sua primeira edição realizada em 1951, em Buenos Aires. O recorde ainda é do Pan do Rio, em 2007, quando o Brasil teve 660 competidores inscritos.
Além dos atletas, outras 300 pessoas da equipe de apoio seguirão para o Canadá. Nesse time jogam médicos, fisioterapeutas, oficiais técnicos, preparadores físicos e dirigentes. O investimento será proporcional ao tamanho da delegação e das metas de desempenho do corpo técnico do COB. O Comitê irá investir cerca de R$ 10 milhões na preparação do time para o evento. Os recursos virão da Lei Agnelo Piva, que destina anualmente 2% da arrecadação das loterias para o esporte olímpico e paralímpico. A expectativa do COB é repetir a performance esportiva do Rio e de Guadalajara-2011, quando o país terminou na terceira colocação no quadro geral de medalhas. Mas, para isso, terá que deixar para trás a forte, mas decadente Cuba, ou os donos da casa. Os mais otimistas acreditam até ser possível sair de Toronto com a segunda colocação. Mas ninguém no COB admite oficialmente essa possibilidade, pois isso criaria uma pressão ainda maior sobre os brasileiros.
Há pouco mais de um ano da Olimpíada do Rio, o Brasil terá atletas competindo em todas as modalidades olímpicas, além de mais seis esportes Pan-Americanos. A delegação terá baixas importantes. Entre elas estão os campeões olímpicos Sarah Menezes e Cesar Cielo, que decidiram priorizar os Mundiais de Judô e Natação. Mas Arthur Zanetti (foto), ouro em Londres 2012, Fabiana Murer, Rafaela Silva e as equipes de vôlei masculino e feminino, além das meninas do handebol são garantias quase certas de medalha em terras canadenses.
Dívida por ingressos mais baratos
Proposta elaborada por Lásaro da Cunha, advogado do Atlético Mineiro, prevê que os clubes tenham direito a até 30% da carga total de ingressos dos seus jogos para vendê-los a preços mais baratos a seus torcedores. O valor subsidiado seria abatido da dívida dos times, que está sendo discutida na chamada MP do Futebol. Se aprovada, a ideia será levada ao deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), relator da MP.
Liga e Libertadores: mesmo caminho?
Ao chegar ao Brasil, a Fox Sports era dona dos direitos da Copa Libertadores para canais fechados. Sem acordo com NET e SKY, essas operadoras começaram a receber uma chuva de telefonemas de assinantes ameaçando cancelar suas assinaturas se o canal não entrasse na programação. Em situação semelhante, o Esporte Interativo espera que o mesmo aconteça na Liga dos Campeões.
Número da semana
US$ 40 mi: Esse seria o valor da propina paga pela Nike à Ricardo Teixeira no contrato de fornecimento de material esportivo assinado em 1996, segundo investigações das autoridades americanas. O acordo, segundo o jornal “The Wall Street Journal”, é considerado suspeito pelos procuradores americanos.
EM ALTA: Neymar, atacante da Seleção
O atacante da Seleção foi o grande e único destaque da Seleção na estreia da Copa América contra o Peru. Neymar fez um gol, deu assistência para outro e, para completar o show, ainda aplicou um chapéu duplo em um adversário. Foi o melhor jogador da primeira rodada.
EM BAIXA: Doriva, técnico do Vasco
Em pouco mais de um mês, Doriva foi do céu com o título carioca ao inferno da zona de rebaixamento do Brasileirão. Em sete jogos, o time de São Januário não venceu uma partida sequer. O fantasma do terceiro rebaixamento ameaça o cargo do comandante cruz-maltino.
*Nova seção da coluna que estreia hoje. A partir desta edição o Investcraque passa a ser publicado mensalmente sempre na última coluna de cada mês.