Lei inclui pacientes com epilepsia refratária, Transtorno do Espectro Autista (TEA), doença de Parkinson e AlzheimerDivulgação/Secom PMVR
O prefeito Neto lembrou que a medida coloca o município na vanguarda quando o assunto é a oferta de tratamento à base de canabinoides pela rede pública de saúde.
“Estamos entre os três municípios do estado que contam com lei semelhante e vamos trabalhar para sermos os primeiros a prescrever e fornecer o medicamento. Fazer de Volta Redonda o município com o melhor sistema de saúde pública do país é uma meta, e vamos seguir avançando para alcançá-la”, afirmou o prefeito.
De acordo com o médico sanitarista Carlos Vasconcelos, que faz parte da coordenação do projeto, a implantação do novo tratamento na Rede Municipal de Saúde começa em janeiro do próximo ano, com o cadastramento de pacientes que já fazem uso dos medicamentos à base de canabinoides, e com a capacitação dos profissionais da SMS.
“Ainda vamos criar um protocolo para definir as prioridades para receber o tratamento, mas vamos seguir o previsto na lei que inclui os pacientes com epilepsia refratária, o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Mal de Parkinson e o Mal de Alzheimer, que não respondem aos tratamentos convencionais”, disse o médico, acrescentando que a ideia é criar um formulário eletrônico para o cadastramento desses pacientes.
A secretária de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, reforçou que a capacitação dos profissionais que atuam na rede municipal também será uma das primeiras medidas a serem adotadas, antes da implantação do tratamento de fato.
“Além disso, queremos firmar parcerias com as universidades da cidade e região para incentivar a formação de novos profissionais qualificados, e incentivar o desenvolvimento de pesquisas nesta área”, disse a secretária.
O vereador Paulinho AP afirmou que fez a proposta para a lei municipal pensando nas pessoas que não podem adquirir, com recursos próprios, os medicamentos à base de canabinoides, e também para ampliar a divulgação sobre os benefícios trazidos por eles para pacientes que nem têm esse conhecimento.
“É um tratamento caro para a maioria, mas que transforma a vida dos pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais”, disse o vereador.
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