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Rio - Unidades prontas para morar com preços até 40% mais baixos que os de mercado, condições de pagamento mais flexíveis, podendo ser à vista, parcelado ou até com carta de consórcio contemplada, são algumas vantagens de quem opta pela compra de imóveis de retomada, ou seja, via leilão. Para quem ainda não conhece a modalidade, são imóveis de bancos e de construtoras que são vendidos abaixo do valor de mercado. Mas, como em toda negociação, antes de dar o lance, é importante tomar alguns cuidados. "O perfil dos nossos compradores continua sendo de investidores, mas notamos que houve um aumento considerável em 2017 de pessoas comprando para moradia própria", conta Angela Pecini Silveira, leiloeira da Pecini Leilões.

Ela explica que o risco da compra via leilão é muito menor se comparado a uma compra de terceiros. "Enquanto na compra de imóveis de terceiros é necessário extrair e analisar todas as certidões dos vendedores, no leilão isso não ocorre, pois o imóvel está vinculado a um contrato com a construtora, incorporadora ou loteadora responsável", afirma.

Para garantir a segurança da negociação, Angela dá algumas dicas. A primeira delas é pesquisar a unidade de interesse em sites de leilões e de empresas que prestam assessoria na compra deste tipo de imóvel. "Com o imóvel selecionado, o próximo passo é verificar a matrícula do empreendimento no cartório de Registro de Imóveis. Importante lembrar que os editais de leilões têm que disponibilizar essa informação", alerta a especialista.

Com o número da matrícula, é possível fazer um levantamento de ônus que pesam sobre o imóvel. "O interessado deverá analisar os riscos que envolvem o imóvel na compra do bem escolhido ou então partir para outra opção", completa.

Patricia Curvêlo, sócia da Investmais, empresa que presta assessoria na compra de imóveis em leilões, complementa que é importante avaliar os custos, comparando com a oferta atual do mercado, definir o valor do investimento, estar presente no dia do leilão ou se cadastrar no site do leiloeiro e registrar os lances até o valor de interesse para arrematar o bem. "Confirmada a compra, a próxima etapa é a da regularização. Damos todo o suporte ao cliente, desde a escolha do imóvel até a entrega das chaves", esclarece Patricia Curvêlo.

Ela diz ainda que os resultados de 2017 foram positivos, o que confirma o aumento da procura por este tipo de negócio. "Fechamos o ano passado com um aumento de 50% nas vendas. Tivemos grande atuação no Rio de Janeiro e também fechamos negócios em São Paulo", diz.

Segundo a executiva, a Investmais oferece unidades a partir de R$ 200 mil, com ganho mínimo de 30% sobre o valor de mercado. "Os bancos estão ampliando as ofertas, permitindo o pagamento em até 360 meses em alguns casos. E as construtoras estão com sinalização de aceite do valor parcial com carta de consórcio contemplada, mas a maioria ainda se mantém na condição de pagamento à vista", explica.

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