Geração de energia de Angra 1 e 2, em 2024, garante à Eletronuclear receber de bônus de R$ 37 milhões Divulgação/Eletronuclear
Angra dos Reis – Pela nova estrutura organizacional da Eletronuclear, aprovada pelo Conselho de Administração da estatal, no dia 27 de janeiro deste ano, já está à disposição dos 480 trabalhadores, aposentados e aposentáveis, o Plano de Demissão Voluntária, PDV, além da redução dos cargos de chefia, entre outras contenções de despesas. A nova estrutura visa atender as necessidades da companhia e a realidade atual do projeto Angra 3. A nova regra gerou uma queda de braço com os trabalhadores. Sem diálogo e acordo, sindicalistas afirmam que o momento é de "resistir".
Segundo a Eletronuclear até o momento 133 aposentados aderiram ao Plano de Demissão Voluntária, e serão desligados ao longo deste ano. O presidente da estatal, Raul Lycurgo, afirmou em entrevista ao O Dia que haverá redução dos cargos de chefia. Para se ter uma ideia o organograma revogado, em vigor desde 2022, tinha mais de 116 cargos de chefia, com a nova estrutura reduziu para 73, ou seja, 43 cargos serão extintos ou incorporados por outras áreas para otimização dos recursos, a partir de abril.
A expectativa da empresa é que se houver adesão de 100% ao PDV, a economia atinja a casa de R$ 200 milhões/ano, hoje com o quantitativo de adesão chega aos R$ 90 milhões/ano. Já nos adicionais de chefia a economia ficará entre R$ 3 e 4 milhões/ano. Além de outros reajustes, como de moradia, que passa ter novas regras.
Hoje, segundo o presidente, são 2 mil trabalhadores direto e 1.600 indiretos. Só para Angra III 400 pessoas foram contratadas em 2022, através de um concurso público, mesmo com as obras paralisadas e sem previsão de retorno. Na ocasião a empresa teria recebido da Eletrobrás, antes da privatização, R$ 3,5 bilhões, para investimento. Este montante, foi gasto no Plano de Aceleração da Linha Crítica. Ainda de acordo com a empresa, em dezembro de 2023, começou a apontar o fim dos recursos em caixa, e as obras sendo executadas. O valor foi dizimado em outubro do ano passado e desde então as obras da terceira usina nuclear estão paralisadas.
Hoje, segundo o presidente, são 2 mil trabalhadores direto e 1.600 indiretos. Só para Angra III 400 pessoas foram contratadas em 2022, através de um concurso público, mesmo com as obras paralisadas e sem previsão de retorno. Na ocasião a empresa teria recebido da Eletrobrás, antes da privatização, R$ 3,5 bilhões, para investimento. Este montante, foi gasto no Plano de Aceleração da Linha Crítica. Ainda de acordo com a empresa, em dezembro de 2023, começou a apontar o fim dos recursos em caixa, e as obras sendo executadas. O valor foi dizimado em outubro do ano passado e desde então as obras da terceira usina nuclear estão paralisadas.
Além da redução dos custos com folha de pagamento, dentro do novo organograma, a Eletronuclear também adotou novas medidas para conter outros gastos, por exemplo, com moradia, 100% mantida pela estatal. Agora os funcionários que lá residem vão pagar uma taxa de manutenção, visando cobrir despesas como limpeza, água, luz, telefone e IPTU.
Segundo Lycurgo, nessa quarta-feira (12), houve uma reunião com representantes do sindicato, onde foi colocado a possibilidade de reabrir o PDV e aumentar o incentivo em 5% e estender o percentual aos que já saíram na primeira etapa.
Segundo Lycurgo, nessa quarta-feira (12), houve uma reunião com representantes do sindicato, onde foi colocado a possibilidade de reabrir o PDV e aumentar o incentivo em 5% e estender o percentual aos que já saíram na primeira etapa.
“ Para garantir o benefício é necessário a aprovação do Sindicato, o que não ocorreu. Além dos 30% ´de multa paga, mais 5%, totalizando 35%, dentre outros benefícios assegurados por Lei. O Sindicato não aceitou. Simplesmente se levantou e saiu da reunião”.
Os sindicalistas explicaram tal atitude, como uma maneira de “resistir” a essas demissões, alegando ser a melhor saída. “a empresa quer reduzir o quadro de forma perigosa. São gente altamente qualificada, com treinamento para atuarem e fazer frente a qualquer situação de emergência. Nosso trabalho é técnico altamente criterioso e precisamos de um ambiente estável para poder funcionar e entregar o que a sociedade tem até hoje, que é uma energia limpa e segura.” continuam “ Não há transparência, esse plano de demissão não foi discutido conosco, as regras também não são claras. Por isso vamos resistir e lutar”. A expectativa dos sindicalistas é que não haja demissão, caso ocorra a categoria pode se mobilizar e deflagrar greve geral no complexo nuclear.
A meta segundo o presidente Lycurgo, com a revisão do organograma ( mais detalhado abaixo) é atingir o equilíbrio até o final de 2026. "Cabe ressaltar que a empresa tem um projeto de Gestão de Conhecimento para capacitar os futuros substitutos, eliminando riscos para operação das usinas".
Wano
Os sindicalistas explicaram tal atitude, como uma maneira de “resistir” a essas demissões, alegando ser a melhor saída. “a empresa quer reduzir o quadro de forma perigosa. São gente altamente qualificada, com treinamento para atuarem e fazer frente a qualquer situação de emergência. Nosso trabalho é técnico altamente criterioso e precisamos de um ambiente estável para poder funcionar e entregar o que a sociedade tem até hoje, que é uma energia limpa e segura.” continuam “ Não há transparência, esse plano de demissão não foi discutido conosco, as regras também não são claras. Por isso vamos resistir e lutar”. A expectativa dos sindicalistas é que não haja demissão, caso ocorra a categoria pode se mobilizar e deflagrar greve geral no complexo nuclear.
A meta segundo o presidente Lycurgo, com a revisão do organograma ( mais detalhado abaixo) é atingir o equilíbrio até o final de 2026. "Cabe ressaltar que a empresa tem um projeto de Gestão de Conhecimento para capacitar os futuros substitutos, eliminando riscos para operação das usinas".
Wano
Sendo questionado pelo O Dia sobre a recusa da visita dos técnicos da wano ao complexo nuclear, o presidente Raul Lycurgo, foi taxativo “ isso é uma fake News. Fazemos parte da wano e vou receber a equipe agora dia 26 de fevereiro”.
A Wano (World Association of Nuclear Operators) é uma organização internacional que reúne todas as empresas e países do mundo, e tem por objetivo atingir os mais altos padrões possíveis de segurança nuclear e a excelência no desempenho operacional. Essas visitas são trimestrais. A próxima acontece no dia 26 de fevereiro, quando o executivo da Wano Jerome Dagois, estará no complexo nuclear de Itaorna, em Angra.
Entenda a reestruturação organizacional
Aprovada pelo Conselho de Administração, no dia 27 de janeiro, a nova estrutura organizacional da Eletronuclear entra em vigor a partir de 1º de abril de 2025, trazendo uma economia estimada de R$ 3 milhões anuais. Com a reformulação, a empresa busca maior eficiência, agilidade e redução de despesas, proporcionando:
- Redução de níveis hierárquicos para otimizar a tomada de decisão;
- Eliminação de sobreposição de atividades, melhorando a produtividade;
- Redução de 4 superintendências e 36 gerências/assessorias.
A reestruturação foi mais presente nas áreas corporativas, mas também há alterações na operação e engenharia. As mudanças foram pensadas visando maior agilidade e melhorias de comunicação e nas entregas aos clientes internos, gerando como consequência melhoria de confiabilidade e segurança operacional.
Além disso, o novo organograma se alinha ao estágio atual do projeto de Angra 3. O planejamento anterior previa a conclusão da usina em 2028, mas com as novas estimativas a entrada em operação está projetada para 2031. Desta maneira, o novo formato permite uma melhor utilização de mão-de-obra, realocando funcionários que estavam voltados aos serviços de operação e engenharia da unidade para as duas usinas em funcionamento (Angra 1 e 2).
“O novo organograma de Angra 3 foi ajustado à etapa atual do projeto, proporcionando aproveitamento de recursos humanos capacitados para outras frentes importantes”, destaca Raul Lycurgo, presidente da Eletronuclear.
"Essa reformulação organizacional permite um modelo mais enxuto e eficiente, alinhado às boas práticas do setor, sem comprometer a segurança e a qualidade dos serviços prestados" - disse Lycurgo. A iniciativa ainda de acordo com ele, não está relacionada diretamente ao desligamento de funcionários, mas sim à readequação da estrutura organizacional para torná-la mais compatível com as necessidades da companhia e a realidade atual do projeto Angra 3.
Redução de PMSO (Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros)
Desde 2021, os custos da Eletronuclear com PMSO estavam mais de 50% acima do valor concedido em tarifa pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em 2022, o PMSO concedido pela Aneel era de R$1,1 bilhão, mas a empresa gastou R$1,6 bilhão. Ou seja, em 2022, R$500 milhões saíram do caixa da companhia sem cobertura tarifária. No ano seguinte, 2023, o PMSO concedido pela Aneel foi novamente de R$1,1 bilhão, mas a empresa gastou R$1,78 bilhão. Isto é, em 2023, aproximadamente R$700 milhões saíram do caixa da companhia sem cobertura tarifária. Ainda em 2023, o orçamento para 2024 apontava para gastos na companhia com PMSO de R$2,4 bilhões, enquanto que o PMSO da Aneel era de R$1,4 bilhões. Se isso se concretizasse, seria um déficit de R$1 bilhão.
Com medidas de racionalização já implementadas pela atual gestão da Eletronuclear, a empresa reduziu os gastos com PMSO em 2024 de R$2,4 bilhões para R$1,9 bilhão, ainda além do PMSO da Aneel de R$1,4 bilhão, mas invertendo a tendência.
Além disso, a empresa implementará a cobrança de uma taxa para custear serviços de manutenção das vilas residenciais destinadas aos funcionários em Angra dos Reis. A medida, que não se trata de um aluguel, visa cobrir despesas como limpeza, água, luz, telefone e IPTU.
Vale destacar que esse benefício não está previsto nos editais de concursos da empresa e, diante do cenário econômico da empresa, precisou ser ajustado para assegurar uma gestão mais sustentável.
Revisão do Plano de Negócios e Gestão (PNG 2025-2029)
Aprovado pelo Conselho de Administração da Eletronuclear, o novo PNG estabelece diretrizes estratégicas para os próximos cinco anos, priorizando segurança, confiabilidade e sustentabilidade financeira. O documento foi elaborado com base em métricas de operadores nucleares internacionais e contempla diferentes cenários para a retomada das obras de Angra 3, condicionada a decisões governamentais.
O PNG inclui o projeto de extensão da vida útil de Angra 1 e metas de eficiência operacional, além de fortalecer a governança corporativa da empresa. "Nosso planejamento estratégico reflete o compromisso com a melhoria contínua da gestão e a busca por uma operação cada vez mais confiável", destaca Lycurgo.
A elaboração do plano segue o estabelecido pela Lei 13.303/2016, que determina que empresas públicas elaborem anualmente um planejamento de cinco anos. No caso da Eletronuclear, esse processo é fundamental para projetar o futuro da geração de energia nuclear no Brasil, com metas de eficiência e expansão da capacidade produtiva.
Entenda a reestruturação organizacional
Aprovada pelo Conselho de Administração, no dia 27 de janeiro, a nova estrutura organizacional da Eletronuclear entra em vigor a partir de 1º de abril de 2025, trazendo uma economia estimada de R$ 3 milhões anuais. Com a reformulação, a empresa busca maior eficiência, agilidade e redução de despesas, proporcionando:
- Redução de níveis hierárquicos para otimizar a tomada de decisão;
- Eliminação de sobreposição de atividades, melhorando a produtividade;
- Redução de 4 superintendências e 36 gerências/assessorias.
A reestruturação foi mais presente nas áreas corporativas, mas também há alterações na operação e engenharia. As mudanças foram pensadas visando maior agilidade e melhorias de comunicação e nas entregas aos clientes internos, gerando como consequência melhoria de confiabilidade e segurança operacional.
Além disso, o novo organograma se alinha ao estágio atual do projeto de Angra 3. O planejamento anterior previa a conclusão da usina em 2028, mas com as novas estimativas a entrada em operação está projetada para 2031. Desta maneira, o novo formato permite uma melhor utilização de mão-de-obra, realocando funcionários que estavam voltados aos serviços de operação e engenharia da unidade para as duas usinas em funcionamento (Angra 1 e 2).
“O novo organograma de Angra 3 foi ajustado à etapa atual do projeto, proporcionando aproveitamento de recursos humanos capacitados para outras frentes importantes”, destaca Raul Lycurgo, presidente da Eletronuclear.
"Essa reformulação organizacional permite um modelo mais enxuto e eficiente, alinhado às boas práticas do setor, sem comprometer a segurança e a qualidade dos serviços prestados" - disse Lycurgo. A iniciativa ainda de acordo com ele, não está relacionada diretamente ao desligamento de funcionários, mas sim à readequação da estrutura organizacional para torná-la mais compatível com as necessidades da companhia e a realidade atual do projeto Angra 3.
Redução de PMSO (Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros)
Desde 2021, os custos da Eletronuclear com PMSO estavam mais de 50% acima do valor concedido em tarifa pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em 2022, o PMSO concedido pela Aneel era de R$1,1 bilhão, mas a empresa gastou R$1,6 bilhão. Ou seja, em 2022, R$500 milhões saíram do caixa da companhia sem cobertura tarifária. No ano seguinte, 2023, o PMSO concedido pela Aneel foi novamente de R$1,1 bilhão, mas a empresa gastou R$1,78 bilhão. Isto é, em 2023, aproximadamente R$700 milhões saíram do caixa da companhia sem cobertura tarifária. Ainda em 2023, o orçamento para 2024 apontava para gastos na companhia com PMSO de R$2,4 bilhões, enquanto que o PMSO da Aneel era de R$1,4 bilhões. Se isso se concretizasse, seria um déficit de R$1 bilhão.
Com medidas de racionalização já implementadas pela atual gestão da Eletronuclear, a empresa reduziu os gastos com PMSO em 2024 de R$2,4 bilhões para R$1,9 bilhão, ainda além do PMSO da Aneel de R$1,4 bilhão, mas invertendo a tendência.
Além disso, a empresa implementará a cobrança de uma taxa para custear serviços de manutenção das vilas residenciais destinadas aos funcionários em Angra dos Reis. A medida, que não se trata de um aluguel, visa cobrir despesas como limpeza, água, luz, telefone e IPTU.
Vale destacar que esse benefício não está previsto nos editais de concursos da empresa e, diante do cenário econômico da empresa, precisou ser ajustado para assegurar uma gestão mais sustentável.
Revisão do Plano de Negócios e Gestão (PNG 2025-2029)
Aprovado pelo Conselho de Administração da Eletronuclear, o novo PNG estabelece diretrizes estratégicas para os próximos cinco anos, priorizando segurança, confiabilidade e sustentabilidade financeira. O documento foi elaborado com base em métricas de operadores nucleares internacionais e contempla diferentes cenários para a retomada das obras de Angra 3, condicionada a decisões governamentais.
O PNG inclui o projeto de extensão da vida útil de Angra 1 e metas de eficiência operacional, além de fortalecer a governança corporativa da empresa. "Nosso planejamento estratégico reflete o compromisso com a melhoria contínua da gestão e a busca por uma operação cada vez mais confiável", destaca Lycurgo.
A elaboração do plano segue o estabelecido pela Lei 13.303/2016, que determina que empresas públicas elaborem anualmente um planejamento de cinco anos. No caso da Eletronuclear, esse processo é fundamental para projetar o futuro da geração de energia nuclear no Brasil, com metas de eficiência e expansão da capacidade produtiva.
Angra 3
Pela continuidade de Angra 3 especialistas e lideranças enviam carta ao presidente da República
Pela continuidade de Angra 3 especialistas e lideranças enviam carta ao presidente da República
De forma estratégica, antecedendo a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que discutirá o futuro de Angra 3, diversas entidades e especialistas enviaram uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nessa sexta-feira (14), reforçando a importância da continuidade da usina Angra 3 e destacando os benefícios do Programa Nuclear Brasileiro para a população.
No documento são abordados aspectos fundamentais do setor. Entre os principais pontos, estão os avanços na medicina nuclear, que contribuem para o tratamento de doenças como o câncer, além da produção de radioisótopos e radiofármacos, essenciais para exames e terapias.
A carta também destaca que Angra 3 terá capacidade para gerar 1,4 gigawatts de energia limpa, suficiente para abastecer aproximadamente 4,5 milhões de pessoas, sem emissão de gases de efeito estufa. Além disso, esclarece que os recursos para a construção da usina virão de financiamentos bancários e não dos cofres públicos.
Outro ponto abordado é a segurança das usinas nucleares brasileiras, que seguem protocolos rigorosos e são monitoradas constantemente. O documento também ressalta a relevância estratégica do Brasil na mineração de urânio, sendo um dos poucos países do mundo que detém o ciclo completo do combustível nuclear.
Por fim, os técnicos ressaltam o papel da energia nuclear na luta contra as mudanças climáticas e na necessidade de ampliar a matriz energética com fontes seguras e sustentáveis.
A carta é assinada pelo presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Carlos Henrique Silva Seixas, e conta com o apoio de instituições como a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), Instituto de Engenharia, Instituto Brasileiro da Qualidade Nuclear, Secretaria do Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Programa e Departamento de Engenharia Nuclear da UFRJ, Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, além dos deputados federais Julio Lopes, presidente da Frente Parlamentar Mista da Tecnologia e Atividades Nucleares, e Hugo Leal, entre outros especialistas e órgãos. Lideranças e especialistas nessa sexta-feira (14).
Angra 1 e 2 garantem bônus de R$ 37 milhões à Eletronuclear
Angra 1 e 2 garantem bônus de R$ 37 milhões à Eletronuclear
Com a geração de mais de 15 milhões de MWh em 2024
As usinas nucleares Angra 1 e 2, localizadas na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA),em Angra dos Reis, na Costa Verde, registrou uma geração total de 15.766.804,75 megawatts-hora (MWh) em 2024, ou seja, 590 mil MWh a mais do que o previsto. O bom desempenho operacional ocasionou um resultado positivo de geração e a empresa receberá um bônus de R$37 milhões, conforme dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que serão pagos em duodécimos.
A quantia tem como base a média anual do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), calculado pela CCEE, e é correspondente a 50% da diferença entre a energia efetivamente gerada pelas usinas e a soma das garantias físicas, descontados o consumo interno da Central Nuclear e as perdas na rede de transmissão. No total, a Central Nuclear gerou cerca de 590 mil MWh a mais do que o previsto.
A produção bruta de Angra 1 terminou o ano com 5.361.253,3 MWh, enquanto Angra 2 encerrou com 10.405.551,45 MWh. O desempenho da segunda usina nuclear brasileira foi impulsionado por um de seus melhores ciclos operacionais, com uma taxa de perda forçada de apenas 0,91%. A vigésima parada programada da unidade para reabastecimento e manutenção ocorreu entre 8 de novembro e 21 de dezembro, do ano passado.
Segundo ainda dados da Eletronuclear, o ano de 2024 também foi marcante para a primeira usina nuclear brasileira, que teve impulsionado o projeto de extensão da vida útil e obteve a renovação de sua licença de operação por mais 20 anos, garantindo a continuidade até 2044.
Para o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, os números comprovam a relevância da energia nuclear para o país. “A Central Nuclear mostrou sua importância para o sistema elétrico nacional, especialmente em um ano com grande período de seca. A produção constante de Angra 1 e Angra 2 reforça a necessidade de ampliarmos essa matriz energética para garantir uma maior segurança energética para o Brasil”, afirma.
Angra 1 opera com capacidade de 640 MW, enquanto Angra 2, com 1.350 MW. As unidades ficam localizadas próximas dos principais centros de consumo de energia do país. Juntas, as duas usinas geram energia capaz de atender cerca de 5 milhões de habitantes ou toda a iluminação pública do Brasil durante um ano inteiro.
As usinas nucleares Angra 1 e 2, localizadas na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA),em Angra dos Reis, na Costa Verde, registrou uma geração total de 15.766.804,75 megawatts-hora (MWh) em 2024, ou seja, 590 mil MWh a mais do que o previsto. O bom desempenho operacional ocasionou um resultado positivo de geração e a empresa receberá um bônus de R$37 milhões, conforme dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que serão pagos em duodécimos.
A quantia tem como base a média anual do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), calculado pela CCEE, e é correspondente a 50% da diferença entre a energia efetivamente gerada pelas usinas e a soma das garantias físicas, descontados o consumo interno da Central Nuclear e as perdas na rede de transmissão. No total, a Central Nuclear gerou cerca de 590 mil MWh a mais do que o previsto.
A produção bruta de Angra 1 terminou o ano com 5.361.253,3 MWh, enquanto Angra 2 encerrou com 10.405.551,45 MWh. O desempenho da segunda usina nuclear brasileira foi impulsionado por um de seus melhores ciclos operacionais, com uma taxa de perda forçada de apenas 0,91%. A vigésima parada programada da unidade para reabastecimento e manutenção ocorreu entre 8 de novembro e 21 de dezembro, do ano passado.
Segundo ainda dados da Eletronuclear, o ano de 2024 também foi marcante para a primeira usina nuclear brasileira, que teve impulsionado o projeto de extensão da vida útil e obteve a renovação de sua licença de operação por mais 20 anos, garantindo a continuidade até 2044.
Para o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, os números comprovam a relevância da energia nuclear para o país. “A Central Nuclear mostrou sua importância para o sistema elétrico nacional, especialmente em um ano com grande período de seca. A produção constante de Angra 1 e Angra 2 reforça a necessidade de ampliarmos essa matriz energética para garantir uma maior segurança energética para o Brasil”, afirma.
Angra 1 opera com capacidade de 640 MW, enquanto Angra 2, com 1.350 MW. As unidades ficam localizadas próximas dos principais centros de consumo de energia do país. Juntas, as duas usinas geram energia capaz de atender cerca de 5 milhões de habitantes ou toda a iluminação pública do Brasil durante um ano inteiro.
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