Projeção para 2023 é ampliar o número de alunos assistidos pelo programaFelipe Vieira/CCS PMBM
Barra Mansa - Depois de um ano de intensos trabalhos, alunos do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (Cemae) e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) estão desfrutando de merecidas férias escolares. Neste período, quem também aproveita para descansar e relaxar é o Dom, cão da raça golden retriever, que apesar da pouca idade – um ano e cinco meses - tem ajudado no suporte terapêutico a essas crianças e jovens.
De acordo com o secretário de Educação, Marcus Vinícius Barros, a terapia terá uma breve pausa, mas será retomada em 2023 e a perspectiva é avançar ainda mais. “Hoje, também levamos a interação com o golden retriever até as pessoas idosas e algumas unidades do Ensino Fundamental. Para o próximo ano, vamos fazer pequenos ajustes e adequar alguns pontos clínicos, como idade, castração e maturidade do cão, visando ampliar os atendimentos, que são feitos de forma voluntária pelo adestrador do cão, Gustavo Pacheco”, ressaltou.
A coordenadora do Cemae, Sônia Coutinho, salientou que a presença do Dom tem auxiliado muito. “Algumas crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista atendidas pela rede municipal de ensino ficam mais calmas, conseguem relaxar com a presença do animal. Este resultado alcança toda a família, principalmente as mães, que em sua maioria das vezes, se dedicam integralmente a esses filhos”.
O projeto existe a cerca de um ano e surgiu através da iniciativa do proprietário e responsável pelo cachorro, Fábio Barreto. Ele tinha o desejo de levar bem-estar e amor aos pacientes em centros oncológicos, realizando um trabalho de humanização com o cão terapêutico. Sua proposta foi adequada para o atendimento às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo o adestrador do animal, Gustavo Pacheco, os trabalhos desenvolvidos têm produzido resultados bastante satisfatórios. “Entre as melhorias percebidas estão o estímulo à comunicação, socialização, coordenação motora e a concentração. Esse fator incide diretamente no desenvolvimento geral do cidadão, favorecendo a melhoria na qualidade de vida, inclusive dos familiares”, destacou.
Ainda de acordo com Pacheco, no cotidiano o Dom leva aos assistidos os três 'C’s, que se traduzem em carinho, conforto e companhia. “Ele ajuda nos exercícios psicomotores realizados durante as terapias com profissionais e nos atendimentos em salas de aula e espaços externos. Também recebe treinamento para seguir comandos e agir tranquilamente em casos de crise e se permite ser tocado pelas crianças. A relação desenvolvida é de extremo afeto e empatia mútua, gerando vínculo social”.
A demanda atendida é determinada pela gestão administrativa das instituições. Mas, em geral, o percentual de atendimento é de 100%. Em geral, a duração média das interações é de 90 minutos, podendo variar entre atendimentos individuais e coletivos.
Vivenciando a experiência terapêutica no cotidiano dos alunos, os pais e responsáveis confirmam seus benefícios. Maiara Aparecida Lopes Ferreira é mãe de Y.S.F., de quatro anos, portadora do Transtorno de Espectro Autista. “A intervenção assistida trouxe muitas melhorias para a minha filha. Ela já está conseguindo interagir e socializar com as pessoas ao redor. Neste período ela desenvolveu um certo interesse em aprender e a se comunicar, fatores que não ocorriam antes da terapia. Ela tinha um mundo que era único, só dela. Até os profissionais que a atendem perceberam as mudanças. Para mim, estas evoluções são uma grande vitória”.
Ana Paula Gomes é outra mãe que aponta a evolução de M.V.G.V., também de quatro anos, diagnosticada logo ao nascer com colpocefalia, uma má formação rara causada pelo desenvolvimento anormal do sistema nervoso central. “Minha menina ficou mais esperta e teve uma grande melhoria no relacionamento com as pessoas. Ela gosta muito do Dom e fala nele praticamente o dia todo”, concluiu.
De acordo com o secretário de Educação, Marcus Vinícius Barros, a terapia terá uma breve pausa, mas será retomada em 2023 e a perspectiva é avançar ainda mais. “Hoje, também levamos a interação com o golden retriever até as pessoas idosas e algumas unidades do Ensino Fundamental. Para o próximo ano, vamos fazer pequenos ajustes e adequar alguns pontos clínicos, como idade, castração e maturidade do cão, visando ampliar os atendimentos, que são feitos de forma voluntária pelo adestrador do cão, Gustavo Pacheco”, ressaltou.
A coordenadora do Cemae, Sônia Coutinho, salientou que a presença do Dom tem auxiliado muito. “Algumas crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista atendidas pela rede municipal de ensino ficam mais calmas, conseguem relaxar com a presença do animal. Este resultado alcança toda a família, principalmente as mães, que em sua maioria das vezes, se dedicam integralmente a esses filhos”.
O projeto existe a cerca de um ano e surgiu através da iniciativa do proprietário e responsável pelo cachorro, Fábio Barreto. Ele tinha o desejo de levar bem-estar e amor aos pacientes em centros oncológicos, realizando um trabalho de humanização com o cão terapêutico. Sua proposta foi adequada para o atendimento às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Segundo o adestrador do animal, Gustavo Pacheco, os trabalhos desenvolvidos têm produzido resultados bastante satisfatórios. “Entre as melhorias percebidas estão o estímulo à comunicação, socialização, coordenação motora e a concentração. Esse fator incide diretamente no desenvolvimento geral do cidadão, favorecendo a melhoria na qualidade de vida, inclusive dos familiares”, destacou.
Ainda de acordo com Pacheco, no cotidiano o Dom leva aos assistidos os três 'C’s, que se traduzem em carinho, conforto e companhia. “Ele ajuda nos exercícios psicomotores realizados durante as terapias com profissionais e nos atendimentos em salas de aula e espaços externos. Também recebe treinamento para seguir comandos e agir tranquilamente em casos de crise e se permite ser tocado pelas crianças. A relação desenvolvida é de extremo afeto e empatia mútua, gerando vínculo social”.
A demanda atendida é determinada pela gestão administrativa das instituições. Mas, em geral, o percentual de atendimento é de 100%. Em geral, a duração média das interações é de 90 minutos, podendo variar entre atendimentos individuais e coletivos.
Vivenciando a experiência terapêutica no cotidiano dos alunos, os pais e responsáveis confirmam seus benefícios. Maiara Aparecida Lopes Ferreira é mãe de Y.S.F., de quatro anos, portadora do Transtorno de Espectro Autista. “A intervenção assistida trouxe muitas melhorias para a minha filha. Ela já está conseguindo interagir e socializar com as pessoas ao redor. Neste período ela desenvolveu um certo interesse em aprender e a se comunicar, fatores que não ocorriam antes da terapia. Ela tinha um mundo que era único, só dela. Até os profissionais que a atendem perceberam as mudanças. Para mim, estas evoluções são uma grande vitória”.
Ana Paula Gomes é outra mãe que aponta a evolução de M.V.G.V., também de quatro anos, diagnosticada logo ao nascer com colpocefalia, uma má formação rara causada pelo desenvolvimento anormal do sistema nervoso central. “Minha menina ficou mais esperta e teve uma grande melhoria no relacionamento com as pessoas. Ela gosta muito do Dom e fala nele praticamente o dia todo”, concluiu.
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