Evento teve a participação de 12 grupos de capoeira, de Barra Mansa e outras cidadesPaulo Dimas/CCS PMBM
Barra Mansa - A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Fundação Cultura, promoveu neste domingo (4) um grande encontro com o intuito de ressaltar e mostrar a importância da capoeira na sociedade, aproveitando que o Dia do Capoeirista é comemorado anualmente em 3 de agosto. A celebração, que foi realizada no Corredor Cultural, no Centro, estava prevista inicialmente para acontecer em 2020, mas não foi possível devido à pandemia.
O evento ocorrido neste domingo contou com a presença de cerca de 12 grupos – de Barra Mansa e de outras cidades – e teve como ponto alto a homenagem a quatro mestres: Mestre 21 (Adalmir dos Santos Costa), Mestre Guilé (João Guilherme da Silva Filho), Mestre Cláudio Pereira de Araújo e Mestre Vinicio Pires Antunes. A cada um deles foi entregue uma placa de reconhecimento pelos serviços prestados a essa expressão cultural afro-brasileira.
O presidente da Fundação Cultura, Marcelo Bravo, destacou a política pública criada para valorizar a capoeira na cidade e falou de algumas iniciativas que foram possíveis colocar em prática.
“A capoeira entrou na política pública do município quando um capoeirista passou a fazer parte do Conselho de Cultura, o Augusto Hernandez, do Guardiões do Quilombo, que depois passou a ser presidente do Conselho. A partir daí veio o primeiro edital da capoeira em 2018 e os editais de mestre, através das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Atualmente a expressão é reconhecida em Barra Mansa não apenas como um patrimônio cultural do Brasil, mas também como uma presença importante e marcante entre os agentes culturais”, disse Bravo, ressaltando os eventos que acontecem: ‘Salve Mestre, Salve Capoeira’; ‘Viva Meu Mestre’; ‘CapoFest’, entre outros.
“A capoeira entrou na política pública do município quando um capoeirista passou a fazer parte do Conselho de Cultura, o Augusto Hernandez, do Guardiões do Quilombo, que depois passou a ser presidente do Conselho. A partir daí veio o primeiro edital da capoeira em 2018 e os editais de mestre, através das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Atualmente a expressão é reconhecida em Barra Mansa não apenas como um patrimônio cultural do Brasil, mas também como uma presença importante e marcante entre os agentes culturais”, disse Bravo, ressaltando os eventos que acontecem: ‘Salve Mestre, Salve Capoeira’; ‘Viva Meu Mestre’; ‘CapoFest’, entre outros.
Um dos homenageados, o Mestre 21, destacou que é muito importante uma atitude que valoriza os capoeiristas e suas conquistas. “Ficamos muito agradecidos com esta homenagem. Estamos muito bem representados por toda essa trajetória que geramos ao longo dos anos. A capoeira é uma filosofia de vida, ela muda a realidade social das pessoas”, afirmou. O Mestre Guilé relatou que as placas entregues evidenciam os valores construídos pela luta para manter a capoeira viva. “Estamos neste encontro maravilhoso que mostra para todos que a nossa luta foi reconhecida”, apontou.
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