O meia Ryan atuando no amistoso contra a equipe do Porto RealIsaac Timóteo / SEBR
“Foi uma emoção muito grande quando entrei em campo e vi minha família, amigos e a torcida aplaudindo nosso time. Agora sou um jogador de futebol profissional, isso significa que a responsabilidade dobrou, tanto com relação aos cuidados com a saúde como na relação entre as pessoas. Obrigado a toda diretoria do Belford Roxo e ao meu comandante Jefter, que é um técnico excelente, um profissional competente, detalhista que dá oportunidade a novos jogadores com o intuito de vê-los crescer, coisa que poucos fazem nesse mundo”, falou emocionado Ryan.
Ryan, quando completou 13 anos, fez parte da escolinha do Nova Iguaçu, um ano depois foi para a base, permanecendo por seis meses. Em seguida passou na avaliação do Sub–15 do clube belforroxense. E paralelamente jogou a Taça da Favela pelo Gogó da Ema, sendo um dos destaques do time que foi semifinalista. Esse ano foi vice-campeão da Copa União de Base Sub–16, do Bel.
“Ryan é um jogador que promovemos para o elenco principal pois vinha se destacando na base, fizemos avaliação, durante os nossos amistosos, antes das competições oficiais, sendo o resultado positivo, por isso o relacionamos em nosso primeiro jogo da Copa Rio. Ele é disciplinado, tem imposição física, raciocínio rápido diante de uma situação de perigo, sendo um atleta que vai dar muito orgulho ao nosso clube”, disse o comandante Jefter Percy.
O jovem jogador, ciente da realidade que enfrenta devido às suas condições financeiras e local de moradia, não deixou de estudar e está no terceiro ano do Ensino Médio, na escola da sua região, para ser um exemplo para outros jovens a jogar bola, mas estudarem.
Tem como ídolo o jogador Gerson do Flamengo e no Belzão, o comandante Jefter e o volante Anderson Domingues. Seu sonho é ver o Tricolor da Baixada vitorioso na Série B1 e no futuro ser jogador das principais ligas de futebol do mundo.
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