Brasília - Em entrevista coletiva no Senado Federal, no fim da tarde desta segunda-feira, a jornalista Patrícia Lélis reforçou as acusações contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC). Assim como a Coluna Esplanada publicou com exclusividade, o parlamentar foi acusado de assédio sexual e agressão contra a mulher. Nesta tarde, ela reafirmou ainda que era mantida em cárcere privado pelo chefe do gabinete do parlamentar, Talma Bauer.
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Ele havia sido preso na última sexta-feira, mas foi solto no sábado. De acordo com Patrícia, Bauer não deixava ela sair de um quarto do Hotel San Raphael, em São Paulo, e estava sempre armado. "Ele tinha todas as senhas das minhas redes sociais. Eu estava ameaçada. Ele chegou a instalar um WhatsApp Web no computador e respondia as minhas mensagens", contou a jornalista, acrescentando ainda que não poderia dar detalhes sobre o boletim de ocorrência, que registrou na semana passada.
Patrícia destacou que a mãe começou a suspeitar do seu comportamento e foi para São Paulo. "Fui buscá-la no aeroporto com ele, comecei a chorar e minha mãe me perguntou por que não voltava para Brasília com ela. Eu disse que se fosse embora, ele iria me matar", reforçou a mulher.
A jornalista lembrou ainda que Feliciano ligou para ela e disse para ela ajudá-lo. "Querida, me ajuda, tenho filhos e eles estão tristes com isso", lembrou Patrícia. "Por favor, não deixem esse caso esfriar. Que todas as mulheres que tiveram problemas com ele, com outro pastor ou parlamentar não se calem", pediu a mulher.