"Fechamos o contrato há pouco com a Pfizer: em vez de ser o total de 70 milhões (de vacinas), fechamos em 100 milhões", afirmou Bolsonaro.
"Fechamos o contrato há pouco com a Pfizer: em vez de ser o total de 70 milhões (de vacinas), fechamos em 100 milhões", afirmou Bolsonaro.Reprodução TV Brasil
Por iG
São Paulo - A prefeitura de Eldorado, no interior de São Paulo, decretou lockdown neste sábado como medida contra o coronavírus. A cidade é o local onde o presidente Jair Bolsonaro, publicamente contrário aos fechamentos, nasceu e foi criado.
A decisão foi tomada pelo prefeito Dinoel Pedroso Rocha (PL) considerando a fase emergencial do governo estadual paulista e uma recomendação feita pelas promotorias do Vale do Ribeira, que ameaçaram a gestão municipal a pena de responsabilização por omissão no combate à pandemia.

Entre as medidas estão a suspensão do funcionamento de estabelecimentos comerciais, de ambulantes e de prestadores de serviços, além de feiras livres e praças de alimentação.

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Nesse período só poderão funcionar na cidade, sem horário de restrição, serviços vinculados à saúde, como hospitais, farmácias, além de postos de combustíveis, serviços de assistência social, funcionários de segurança privada.
Veterinários, hotéis, transportadoras, serviços de transporte, atividades que afetem o funcionamento de serviços essenciais, comércio atacadista, imprensa e serviços funerários, também estão livres. 
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Aqueles que descumprirem as medidas pagarão multas que variam entre R$ 300 e R$ 10 mil.
Por outro lado, a prefeitura local estabeleceu que vão poder funcionar das 6h às 20h, mas com 30% da capacidade total, correios, prestadores de serviços públicos essenciais, como de energia elétrica, saneamento básico, telecomunicações e cartórios, prestadores de serviços relacionados a serviços essenciais e comércio de insumos médico-hospitalares.
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Supermercados, padarias, distribuidores de gás, agropecuárias e lojas de venda de água também vão poder funcionar nesse horário, mas consumos locais estão vetados.
Por fim, a prefeitura estabeleceu que o transporte público será ofertado apenas nos dias úteis e exclusivo para servidores dos serviços essenciais.