Interrupção de queda
Nos demais estados, foi observado sinal de interrupção da tendência de queda, como é o caso do Acre, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia. Já o Ceará vem apresentando indício de estabilização. O Boletim alerta que, desde a atualização da SE 14, diversos desses estados ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020.
Gomes destaca que tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação à flexibilização das medidas de distanciamento para redução da transmissão da covid-19. Essas ações devem ser adotadas até quando a tendência de queda estabilizar por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos. “A interrupção da queda em patamares elevados e a retomada do crescimento de casos podem ser atribuídas em parte à retomada da circulação da população e, consequente, a maior exposição por conta das medidas de relaxamento”, adverte Marcelo.
Capitais e Distrito Federal
Onze das 27 capitais apresentam sinal de crescimento até a SE 20. São elas Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Paulo (SP). Fortaleza (CE) e Vitória (ES). Apenas quatro capitais apresentam sinal de queda - Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Macapá (AP) e Teresina (PI).
Assim como alertado para alguns estados, foi observado que 10 capitais apresentam sinal de estabilização, indicando interrupção da tendência de queda ou manutenção de platô: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Natal (RN), Porto Velho (RO), Recife (PE), plano piloto de Brasília e arredores (DF), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).
Óbitos por SRAG no país
Os óbitos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, independentemente de presença de febre, continuam na zona de risco, com ocorrência de óbitos muito alta. O cenário é o mesmo nas regiões do país: todas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) encontram-se na zona de risco com número de mortes muito alto.