É comum a apreensão de cabos e fios em "ferros velhos"Divulgação
Roubo de cabos de telecomunicações afetou mais de 6,6 milhões de consumidores em 2020
No total, foram 4,6 milhões de metros de cabos roubados ou furtados
Em 2020, 6,679 milhões de clientes em todo Brasil tiveram seus serviços interrompidos pelo roubo ou furto de cabos das redes de telecomunicações. O número representa quase duas vezes a população do Uruguai. A quantidade de clientes afetados é 34% maior do que o registrado em 2019, quando cerca de 5 milhões de usuários tiveram os serviços interrompidos.
Foram 4,6 milhões de metros de cabos roubados ou furtados, um aumento de 16% em relação ao registrado em 2019, quantidade suficiente para cobrir a distância entre o Oiapoque (Amapá) e Chuí (Rio Grande do Sul) mais a distância entre as cidades de São Paulo (SP) e Belo Horizonte (Minas Gerais).
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No mesmo período as ocorrências também aumentaram, passando de 94 mil para 96 mil.
O furto, roubo e também a receptação de cabos e equipamentos causam prejuízo direto para os consumidores, que ficam sem acesso a serviços que se mostraram essenciais durante a pandemia, e para as empresas, que precisam repor esses equipamentos. As ações criminosas comprometem ainda os serviços de utilidade pública como polícia, bombeiros e emergências médicas.
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O setor de telecomunicações defende uma ação coordenada de segurança pública envolvendo o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, tanto o federal quanto os estaduais, e a aprovação de projetos de lei que aumentem as penas desses crime e ajudem a combater essas ações criminosas.
As empresas também têm enfrentado, nos últimos anos, um aumento nas ações criminosas como o bloqueio do acesso às antenas que atendem à rede móvel e às infraestruturas usadas na rede fixa, além do crescimento do vandalismo e a imposição de serviços piratas.
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