Paulo Lima, conhecido como Paulo "Galo", confessou ter sido um dos responsáveis pelo incêndio da estátua do Borba Gato Reprodução/Redes Sociais

São Paulo - A Justiça de São Paulo determinou a prisão preventiva do ativista Paulo Roberto da Silva Lima, o Galo, pelo incêndio da estátua do Borba Gato, na Zona Sul de São Paulo. Em decisão tomada nesta sexta-feira, 6, outros dois envolvidos também tiveram a prisão preventiva decretada. São eles: Danilo Oliveira, o Biu, e Thiago Zem, motorista do caminhão.
Nesta quinta-feira, 5, Galo chegou a ter a prisão revogada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas não conseguiu ser solto por falta do alvará de soltura, que deveria ter sido expedido pela juíza Gabriela Bertoli. O ativista está sendo indiciado pelos crimes de incêndio, dano, associação criminosa e adulteração de veículo.
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Nas redes sociais do ativista, uma publicação de atualização do caso traz a indignação pela decisão. "Vale lembrar que a prisão preventiva tem caráter excepcional. Sendo cabível apenas em situações específicas que não se enquadram ao caso. Não há qualquer motivação, além de política, para a manutenção da sua prisão na modalidade preventiva. Isso é uma afronta ao estado democrático de direito!", diz o texto. 
A publicação afirma, ainda, que além de não ter expedido o alvará de soltura para Galo, mesmo com a decisão do ministro Ribeiro Dantas, a juíza bloqueou o acesso da defesa ao processo. "Todas as medidas pra reverter esse absurdo já estão sendo tomadas", completou o comunicado. 
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Procurada, a defesa de Paulo Roberto ainda não se manifestou.