Paulo Lima, conhecido como Paulo 'Galo', é acusado pelo incêndio na estátua do Borba Gato Reprodução/redes sociais

São Paulo - A Justiça de São Paulo revogou, nesta terça-feira (10), a prisão preventiva dos três ativistas acusados de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo, no final de julho. Paulo Roberto da Silva Lima, também conhecido como "Galo", Danilo de Oliveira e Thiago Vieira Zem se tornaram réus na ação, mas poderão responder em liberdade.
A denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi recebida pelo juiz Eduardo Pereira Santos Júnior e acusa os ativistas de incêndio, associação criminosa e direção de veículo em condição irregular.
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De acordo com o advogado Jacob Filho, Danilo Silva de Oliveira, de 36 anos, se entregou à delegacia que investiga o caso na segunda-feira (9) e foi preso. Biu, como é conhecido, era considerado procurado pela polícia desde a última sexta-feira (6), quando a Justiça decretou sua prisão preventiva.

Além dele, já estavam presos preventivamente os ativistas Paulo Galo, de 32 anos, e Thiago Vieira Zem, de 35. No entanto, somente Galo confessou ter colocado fogo na estátua. Ele justificou a ação dizendo que gostaria de iniciar um debate sobre a existência de monumentos de figuras históricas que, a exemplo do bandeirante Borba Gato, capturaram e escravizaram indígenas e negros.