Ativistas meritienses e algumas representantes do Coletivo de Mulheres MargaridasDivulgação

Por O Dia
Ontem (29/06), ativistas meritienses e algumas representantes do Coletivo de Mulheres Margaridas solicitaram audiência pública para tratar do tema “Políticas públicas para as mulheres em São João de Meriti". A demanda foi realizada por meio de ofício entregue à vereadora Dr. Letícia Costa, presidente da Comissão da Mulher na Câmara de Vereadores de São João de Meriti, e única representante mulher na cidade.
Segundo o grupo, a audiência tem por objetivo monitorar as políticas e os serviços públicos que impactam a vida das mulheres na cidade e construir novas iniciativas. Neste momento, a demanda ganha força com o aumento da violência contra a mulher durante a pandemia, acrescido da ausência de políticas públicas para as mulheres no município.
Publicidade
Neste mês, um caso de feminicídio, que está sendo investigado pela 64ª DP, ficou bastante conhecida na cidade. A meritiense Thaís Álvaro Santos do Nascimento foi baleada na cabeça e no ombro durante briga com o namorado no baile da comunidade Vila Ruth, em Vilar dos Teles. A vítima chegou a sofrer duas paradas cardíacas a caminho da unidade hospitalar e passou por uma cirurgia. Atualmente, Thaís já está em sua casa, mas ainda necessita de acompanhamento.
Entendendo a necessidade de iniciativas de políticas públicas que garantam a vida e a segurança das mulheres, assim como a necessidade de geração de emprego e renda, o grupo acionou a vereadora, única mulher com assento na casa, para mobilizar a sociedade civil, o legislativo e executivo da cidade em prol das mulheres munícipes.
Publicidade
Realizada a solicitação, Dr. Letícia Costa atendeu a comissão de mulheres meritienses e se comprometeu a encaminhar o pedido de audiência pública.
Veto do Prefeito
Publicidade
Publicado em Diário Oficial no último dia 22/06, o prefeito de São João de Meriti, Doutor João, vetou integralmente a Lei que autoriza ao Poder Executivo a criar o regime assistencial especial de atendimento de emprego e renda às mulheres vítimas de violência Conjugal no Município. O projeto, se aprovado, ajudaria diversas meritienses que no meio de uma pandemia convivem com a violência doméstica diária praticada por seus maridos ou parceiros.