São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu prender novamente a empresária suspeita de encomendar a morte do próprio namorado por R$ 200 mil. Anne Cipriano Frigo, de 46 anos, estava em liberdade desde a última semana, quando teve a prisão preventiva revogada. Na ocasião, o juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos, da 3ª Vara do Júri da Justiça de São Paulo considerou a manutenção da prisão preventiva de Anne "excessiva".
O crime ocorreu no dia 16 de junho, de acordo com a Polícia Civil. Até então, nenhum registro de desaparecimento havia sido feito em nome de Vitor Lúcio Jacinto, de 40 anos, que foi encontrado dois dias depois às margens da Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. O corpo, parcialmente carbonizado, só foi identificado por meio de perícia.
O responsável por cometer o assassinato é Carlos Alex Ribeiro de Souza, de 28 anos, que confessou ter sido contratado pela mulher para que matasse o namorado dela em troca da quantia em dinheiro. De acordo com ele, o crime teria sido motivado por uma traição.
No depoimento, o corretor afirmou que o plano era atrair a vítima convidando-a para conhecer um terreno. Quando estavam no carro, durante o trajeto pela Rodovia Castelo Branco, o corretor atirou no namorado da empresária e o levou até as margens da represa, onde tentou carbonizar o corpo para não ter as impressões digitais identificadas pela polícia.
Conforme apontam as investigações, o telefone da vítima ainda estava sendo utilizado mesmo após a morte, a fim de despistar a polícia. Mensagens eram enviadas para outras pessoas como se fossem do segurança para tentar criar um álibi. No veículo usado no crime foram encontradas armas, celulares e o estojo da munição que matou a vítima.
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