Zé Trovão está foragido e foi incluído na lista de procurados da Interpol Reprodução

Marcos Gomes, caminhoneiro bolsonarista conhecido como 'Zé Trovão' , concedeu uma entrevista ao jornalista Guilherme Amado e revelou que não planeja voltar ao país para ser preso. "Vou passar o resto da minha vida fora do Brasil, mas não retiro o que disse".

Questionado sobre uma possível volta ao solo brasileiro, Zé Trovão reitera que ela só ocorrerá quando "a situação da minha prisão for resolvida". O apoiador do presidente teve sua prisão preventiva determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O caminhoneiro manteve as críticas ao magistrado ao dizer que, "a próxima atitude que ele [Alexandre de Moraes] tomar, vou criticar novamente. Perdão a gente pede quando está errado. Sou um homem que não se arrepende do que faz. Eu posso pagar um alto preço, mas não retiro o que disse. Talvez o tom das palavras tenha sido equivocado, mas não as críticas para Moraes e os outros que estão cometendo crimes".
Zé Trovão também ressalou seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e mostrou-se favorável ao recuo do presidente após os atos antidemocráticos de 7 de setembro. "Isso mostra coragem. Não adianta só um lado ceder. Precisamos que os Poderes recuem e façam seu papel. Tenho plena convicção de que o Bolsonaro sabe o que está fazendo. Nós entramos numa luta muito grande".