Secretário da Cultura, Mário FriasRoberto Castro/Ministério do Turismo

Brasília - O secretário especial da Cultura Mario Frias foi reembolsado em R$ 1.849,97 por um teste do tipo RT-PCR para detectar covid-19. Segundo o pedido de ressarcimento, Frias teve de fazer o teste para participar de uma reunião nos Estados Unidos.
As informações constam no Portal da Transparência do governo e foram reveladas, nesta sexta-feira (11), pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O fato veio a público um dia depois da sociedade tomar conhecimento que o ex-ator gastou R$ 39 mil para encontrar o lutador de jiu-jitsu aposentado Renzo Gracie nos Estados Unidos. A viagem foi realizada entre os dias 14 e 19 de dezembro e os voos de ida e volta na classe executiva custaram R$ 26 mil (R$ 13 mil cada trecho). Em diárias, o secretário recebeu R$ 12,8 mil. Também foi contratado um seguro de R$ 305, totalizando R$ 39,1 mil.
O secretário da Cultura embarcou na companhia de seu adjunto, Hélio Ferraz, que também voou ao custo de R$ 26 mil e recebeu diárias de R$ 12,8 mil, mais seguro de R$ 261. No total, as viagens dos dois custaram R$ 78,2 mil aos cofres públicos.

Ainda segundo o Portal da Transparência, abastecido pelo governo federal, a viagem foi classificada como “urgente”. Na justificativa alega-se que a viagem ocorreu porque o secretário foi convidado pelo roteirista Bruno Garcia e pelo lutador Renzo Gracie para “apresentarem um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”.