PGR abre investigação para apurar 'apagão de dados' do Ministério da SaúdeReprodução
A solicitação de investigação foi feita pelos deputados Reginaldo Lopes, Bohn Gass, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, do Partido dos Trabalhadores (PT), contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. De acordo com os parlamentares, o chefe da pasta cometeu os crimes de prevaricação e improbidade administrativa devido à falta de informações sobre a pandemia, depois que o ministério foi alvo de ataque hacker em 10 de dezembro do ano passado.
O órgão, segundo os deputados, não deu uma solução para o sumiço dos dados até o momento, "impondo-se à população brasileira um cenário de omissão deliberada". No documento, eles apontam que a situação é extremamente grave e impede que pesquisadores consigam estimar a transmissibilidade da variante Ômicron e evitar o surgimento de novas mutações.
"Os fatos que estão sendo investigados no mencionado caderno apuratório — possível ataque cibernético nos bancos de dados do Ministério da Saúde — trarão reflexos e poderão redundar, ou não, no suposto cometimento dos delitos que os noticiantes ora atribuem ao atual Ministro da Saúde — quanto à omissão, em tese, dolosa e criminosa de dados", afirmou a PGR.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi escolhido como o relator da petição apresentada por parlamentares do PT contra Queiroga . No início de janeiro, o magistrado criticou a demora do restabelecimento dos sistemas nas redes sociais.
"O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e Municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação. O #ApagaoNaSaude inviabiliza o enfrentamento da pandemia", escreveu.
A solicitação de investigação foi feita pelos deputados Reginaldo Lopes, Bohn Gass, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha, do Partido dos Trabalhadores (PT), contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. De acordo com os parlamentares, o chefe da pasta cometeu os crimes de prevaricação e improbidade administrativa devido à falta de informações sobre a pandemia, depois que o ministério foi alvo de ataque hacker em 10 de dezembro do ano passado.
O órgão, segundo os deputados, não deu uma solução para o sumiço dos dados até o momento, "impondo-se à população brasileira um cenário de omissão deliberada". No documento, eles apontam que a situação é extremamente grave e impede que pesquisadores consigam estimar a transmissibilidade da variante Ômicron e evitar o surgimento de novas mutações.
"Os fatos que estão sendo investigados no mencionado caderno apuratório — possível ataque cibernético nos bancos de dados do Ministério da Saúde — trarão reflexos e poderão redundar, ou não, no suposto cometimento dos delitos que os noticiantes ora atribuem ao atual Ministro da Saúde — quanto à omissão, em tese, dolosa e criminosa de dados", afirmou a PGR.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, foi escolhido como o relator da petição apresentada por parlamentares do PT contra Queiroga . No início de janeiro, o magistrado criticou a demora do restabelecimento dos sistemas nas redes sociais.
"O restabelecimento dos sistemas de atualização dos boletins epidemiológicos deve ser tratado como prioridade. Há semanas os Estados e Municípios enfrentam dificuldades em informar os casos de contaminação e de internação. O #ApagaoNaSaude inviabiliza o enfrentamento da pandemia", escreveu.
Entenda o 'apagão de dados'
Aqueles que acessavam os sites encontravam, primeiramente, uma mensagem de que os dados do sistema haviam sido copiados e excluídos. Minutos após a invasão, o recado desapareceu e o site permaneceu fora do ar. Após algumas horas, o site passou a divulgar que 50 TB (terabytes) de dados estavam sob posse dos criminosos.
Em 13 de dezembro, Queiroga afirmou que os sistemas da pasta receberam um segundo ataque, mas de menor intensidade. "Aquele primeiro ataque não foi ao Ministério da Saúde. Foi ao nível da Embratel. E felizmente os dados não foram comprometidos. Em relação a esse, foi algo de menor 'monta'".
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