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Dilma diz que Bolsonaro é 'ovo da serpente' chocado no impeachment

Durante palestra no Brazil Summit Europe, neste sábado, 23, a ex-presidente também mencionou que a eleição presidencial deste ano será um combate para 'enfrentar o pior governo da história'

Ex-presidente Dilma Rousseff no evento Brazil Summit EuropeReprodução

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL), durante palestra no Brazil Summit Europe, neste sábado, 23. Dilma disse a alunos de uma universidade alemã, que o atual chefe do Executivo é resultado de um "ovo da serpente chocado durante o impeachment", ocorrido em 2016.
"Sabemos que [Jair] Bolsonaro é resultado do ovo da serpente chocado no golpe de 16, no discurso de ódio que o sustentou e na interdição do presidente Lula", afirmou Dilma.
Dilma afirmou que Bolsonaro desde que assumiu o governo, tem diminuído os direitos do povo brasileiro que "vem sendo roubado" desde o que a ex-presidente chamou de "impeachment fraudulento".
Na avaliação de Dilma, a consequência do afastamento dela da Presidência em 2016 foi a aprovação de "toda uma lista de medidas importantes para a agenda neoliberal".

Como exemplo, Dilma falou sobre a instituição do teto de gastos (que restringe o crescimento do gasto público à taxa de inflação do ano anterior) e as reformas trabalhista e da Previdência.
Dilma criticou o que chama de política de "desnacionalização" de estatais no governo Bolsonaro, ou seja, a privatização. Ela mencionou uma "acelerada" venda dos blocos do pré-sal, o "esquartejamento" da Petrobras e a capitalização da Eletrobras. “Se as forças progressistas não conseguirem barrar, haverá um aumento brutal das tarifas de energia”, declarou.

Para ela, a eleição presidencial deste ano será um combate para "enfrentar o pior governo da história".
O evento, foi organizado por alunos e ex-alunos brasileiros da Hertie School, escola de governança e administração pública alemã. A conferência contará também com palestras dos ministros Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, da ex-ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira, do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do médico Drauzio Varella, e do CEO da Volkswagen Caminhões, Roberto Cortes.
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Durante palestra no Brazil Summit Europe, neste sábado, 23, a ex-presidente também mencionou que a eleição presidencial deste ano será um combate para 'enfrentar o pior governo da história'

Ex-presidente Dilma Rousseff no evento Brazil Summit EuropeReprodução

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL), durante palestra no Brazil Summit Europe, neste sábado, 23. Dilma disse a alunos de uma universidade alemã, que o atual chefe do Executivo é resultado de um "ovo da serpente chocado durante o impeachment", ocorrido em 2016.
"Sabemos que [Jair] Bolsonaro é resultado do ovo da serpente chocado no golpe de 16, no discurso de ódio que o sustentou e na interdição do presidente Lula", afirmou Dilma.
Dilma afirmou que Bolsonaro desde que assumiu o governo, tem diminuído os direitos do povo brasileiro que "vem sendo roubado" desde o que a ex-presidente chamou de "impeachment fraudulento".
Na avaliação de Dilma, a consequência do afastamento dela da Presidência em 2016 foi a aprovação de "toda uma lista de medidas importantes para a agenda neoliberal".

Como exemplo, Dilma falou sobre a instituição do teto de gastos (que restringe o crescimento do gasto público à taxa de inflação do ano anterior) e as reformas trabalhista e da Previdência.
Dilma criticou o que chama de política de "desnacionalização" de estatais no governo Bolsonaro, ou seja, a privatização. Ela mencionou uma "acelerada" venda dos blocos do pré-sal, o "esquartejamento" da Petrobras e a capitalização da Eletrobras. “Se as forças progressistas não conseguirem barrar, haverá um aumento brutal das tarifas de energia”, declarou.

Para ela, a eleição presidencial deste ano será um combate para "enfrentar o pior governo da história".
O evento, foi organizado por alunos e ex-alunos brasileiros da Hertie School, escola de governança e administração pública alemã. A conferência contará também com palestras dos ministros Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, da ex-ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira, do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do médico Drauzio Varella, e do CEO da Volkswagen Caminhões, Roberto Cortes.
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