Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a invasão ao prédio do Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, em BrasíliaLUCAS NEVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que pelo menos 15 crimes foram identificados nas ações de vandalismo de bolsonaristas presos no último domingo, 8, invadirem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Entre eles, estão golpe de Estado, dano a bem público e lesão corporal. O Grupo radical depredou o patrimônio público, quebrou vidraças e destruiu documentos.
De acordo com a corporação, cerca de 300 pessoas foram levadas ao Departamento de Polícia Especializada e 204 vândalos foram presos durante as invasões. O número foi contabilizado a partir dos "registros de autos de prisões em flagrante, termos circunstanciados e procedimentos de apuração de atos infracionais".
Também foram presos vândalos suspeitos de roubo, no caso de jornalistas que tiveram materiais de trabalho roubados, corrupção ativa e porte de arma branca. Os policiais cumpriram um mandado de prisão contra um dos criminosos dos bolsonaristas, que já estava em aberto.
Todos os envolvidos que são maiores de idade foram levados para a carceragem da Polícia Civil e os adolescentes apreendidos foram apresentados às delegacias da Criança e do Adolescente (DCA). Todos passarão por audiência de custódia, a partir desta segunda-feira, 9.
Segundo a PCDF os crimes são: Golpe de Estado, lesão corporal, dano a bem público, rouba a transeunte, furtos diversos, ato obsceno, desacato, porte de arma branca, cumprimento de mandado de prisão, desobediência, resistência, desacato, ato infracional, corrupção ativa, apreensão. Outros crimes estão segundo investigados.