De acordo com a assessoria do órgão, um gabinete de crise com presença de cerca de 100 profissionais entre brigadistas do Corpo de Bombeiros, da própria instituição e da prefeitura da cidade permanece no local. Segundo o comandante da corporação, coronel Fábio Cardoso, as equipes precisam retirar os destroços da explosão para fazer o resgate. "Já fizemos a remoção de entulhos, prospecções de lajes, retirada de lajes que tinham instabilidade, tudo isso para dar segurança na chegada às vítimas", explicou.
Equipes realizam buscas em prédio parcialmente destruído após explosão em Aracaju. Crédito: Defesa Civil/Sergipe#ODiapic.twitter.com/7kKNJutMTx
O comandante afirmou que o prédio está parcialmente danificado. "No local onde ocorreu a explosão, houve o desabamento total, colapsaram todas as lajes. Entretanto, as demais partes da edificação foram preservadas. Já os prédios vizinhos, é competência da Defesa Civil que vai fazer a avaliação das condições estruturais das edificações", complementou.
Os socorristas concentram as buscas em um apartamento que, segundo a corporação, abrigava uma vítima que está "em condição de desaparecida". "A gente vai focar onde possivelmente era a unidade residencial dessa pessoa, com o trabalho complementar para saber se estava dentro da edificação", disse Fábio.
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Explosão de botijão de gás
Segundo os bombeiros, a suspeita inicial é de que a explosão teria sido provocada pelo vazamento de gás de um botijão na parte de trás do prédio de dois andares, que, ainda de acordo com a corporação, foi construído irregularmente. Como parte da estrutura cedeu por causa da explosão, foi necessário escorar a área para garantir a segurança da área e o trabalho de cães farejadores.
Doze pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais da capital de Sergipe ou atendidas no local. Não há informações sobre o estado de saúde.
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