Moradora de Cabo Frio, vítima de violência domésticaReprodução/ Redes Sociais
Conforme relato divulgado nas redes sociais, após o incidente de agressão, a mulher foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabo Frio e, posteriormente, ao Hospital São José Operário. No local, após exames de raio-X, ela foi diagnosticada com deslocamento no tendão.
No caso, o médico enfatizou que, sem a cirurgia, a recuperação completa seria impossível, e a ausência de tratamento adequado poderia resultar em complicações a longo prazo. No entanto, apesar da necessidade de intervenção cirúrgica, até o momento, conforme denúncias, nada foi feito, pelo contrário: a vítima teria sido enviada para casa com um enfaixamento provisório, que tem provocado desconforto e dor contínua.
Além disso, testemunhas relatam que, por conta disso, a vítima tem enfrentado diversas dificuldades nas atividades diárias e, por conta disso, dependido da ajuda de terceiros para cuidados básicos, como banho e alimentação. Sem contar que, além de prejudicar a questão física, a falta de resolução para o caso , de acordo com a denúncias, também tem abalado a vítima emocionalmente.
As denúncias apontam, ainda, que a situação torna-se ainda mais complicada por conta do “jogo de responsabilidades” entre as instituições de saúde.
Como Cabo Frio não conta com cirurgião ortopédico, o procedimento fica a cargo do estado, contudo, o encaminhamento é de responsabilidade do município. Diante disso, o Jornal O DIA entrou em contato com a prefeitura e questionou sobre o fato. Em nota, foi enviada a seguinte resposta:
“A Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, esclarece que a paciente está assistida pelo município e se encontra internada no Hospital Central de Emergências (HCE). A paciente está medicada e registrada no Sistema Estadual de Regulação, para cirurgia ortopédica. Todo o trâmite por parte da Secretaria Municipal de Saúde já foi realizado, aguardando agora a disponibilidade de um leito estadual para realização do procedimento no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), no Rio de Janeiro”.
O Portal também questionou ao Estado sobre o caso desta paciente e aguarda retorno.
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