Protesto da educação Divulgação
O protesto, que também acompanha uma greve de 24h, cobrou o cumprimento de acordos e reivindicou melhorias nas condições de trabalho e remuneração, com respeito ao Piso Salarial do Magistério para todos os docentes e respeitando os níveis da carreira e o descongelamento do Piso Municipal de Referência Salarial (PMRS), que está sem reajuste desde sua criação há mais de 10 anos. Os profissionais afirmam que muitos funcionários escolares recebem menos que o mínimo legal, que alguns professores não tiveram reajuste salarial e que o piso salarial não está sendo cumprido.
A paralisação foi decidida em assembleia realizada no dia 1º de fevereiro, “diante de uma situação de descaso e desvalorização que tem se tornado insustentável para os profissionais e toda comunidade escolar”, disse o sindicato.
Outra questão não resolvida, conforme o Sepe, é a demora na nomeação e posse dos concursados. “Uma enorme quantidade de vagas de trabalho na rede municipal precisa ser ocupada por estes profissionais, que provaram sua qualificação e tem direito de ocupar seus cargos. É absurdo que a prefeitura continue priorizando contratações temporárias e em regime precário de remuneração e garantias legais”, declarou o sindicato.
Os problemas no retorno às aulas, com problemas estruturais nas escolas, como a falta de manutenção das instalações, obras inacabadas, salas de aula sem climatização e a carência de profissionais, também estão entre as reivindicações do sindicato. De acordo com o Sepe, a situação pode evoluir para uma greve por tempo indeterminado se o governo insistir em ignorar os direitos dos profissionais da educação que são garantidos por leis municipais e federais.
Após ocuparem o paço municipal, os servidores seguiram caminhando até a Câmara Municipal, onde alguns conseguiram entrar para participar da sessão. A Guarda Municipal e a Polícia Militar estiveram presentes controlando o trânsito.
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