Ataque na Casa de Referência Reprodução/ Rede social
Conforme relatos, um dos bilhetes deixados possuía assinatura. Apesar de não haver confirmação da identidade, o fato foi visto como uma tentativa de intimidar as líderes do movimento. Além disso, os elementos teriam bagunçado o local e quebrado alguns itens. Não há informações se a coordenação do local efetuou boletim de ocorrência sobre o caso.
“A cada ataque, nós só ficamos cada dia mais fortalecidas, e a nossa casa só recebe mais solidariedade do povo. Novas pessoas chegam até aqui, conhecem a nossa casa, conhecem o movimento e querem se organizar na luta por uma sociedade mais justa. Então, cada ataque fascista, cada ataque que busca amedrontar a luta das mulheres, não vai parar a nossa luta, e nós só vamos aumentar, subir de tamanho para conseguir construir uma sociedade onde todas as mulheres possam ser livres de verdade”, destacaram as organizadoras.
O ataque aconteceu pouco mais de um mês após um ato de vandalismo registrado na ocupação. No dia 22 de junho, a arte que tinha no muro do local, feita por uma muralista voluntária, foi apagada por tinta branca. Na época, Pétala Cormann, uma das coordenadoras, explicou que este incidente se somava a outros, como a queima de banners, cortes nos fios de luz e danos ao cadeado da entrada.
A denúncia do ataque gerou grande repercussão nas redes sociais, mobilizando apoio à causa e ressaltando a importância da continuidade do trabalho desenvolvido na ocupação.
O Jornal O Dia entrou em contato com a prefeitura, questionando sobre o ocorrido e com relação à tramitação do processo de cessão do espaço, e aguarda retorno.
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