Escola Reprodução/Rede social
Andressa relatou, em um vídeo publicado nas redes sociais nesta terça-feira (3), que, inicialmente, foi bem recebida pela instituição e realizou uma visita ao local, acompanhada do filho. “Fui super bem atendida, gostei da escola, gostei da forma como eles trabalham e demonstrei interesse em fazer a matrícula”, afirmou. Ela explicou que foi informada de que as matrículas seriam abertas no final de novembro, após o período de renovação de alunos já matriculados.
No entanto, ao tentar contato novamente dentro do prazo indicado, Andressa relatou que suas mensagens não foram respondidas. “Entrei em contato várias vezes e falei: vocês não vão me responder? Já entendi que não era interessante para a escola matricular o meu filho”, desabafou.



No desabafo, Andressa criticou o que chamou de hipocrisia da escola. “Na teoria, tudo é muito bonito, mas na prática não é bem assim que funciona. Falam de inclusão, mas desde que seu filho não tenha nenhum problema que possa ‘atrapalhar’ o andamento da escola”, afirmou. Vale pontuar que a escola Montessori segue um método educacional focado na autonomia e no desenvolvimento integral da criança. Nesse modelo, o aprendizado ocorre em um ambiente preparado, com materiais específicos que estimulam a curiosidade e a autoconfiança. As crianças têm liberdade para escolher atividades que despertem seu interesse, respeitando seu próprio ritmo de desenvolvimento, enquanto os professores atuam como guias, oferecendo suporte e observando as necessidades individuais.
Após a repercussão, a escola entrou em contato com Andressa convidando-a para uma reunião. No entanto, a mãe recusou o convite, afirmando: “Agora, pra limpar a barra deles, vão falar que foi um mal-entendido. Não vou colocar meu filho lá, mesmo que disponibilizem a vaga.”
Andressa também disse que encontrou outros relatos semelhantes sobre a escola ao pesquisar na internet. “Vi que outras mães reclamaram, dizendo que os filhos sofreram bullying por serem autistas e a escola não fez nada.”
Em nota, a escola negou as acusações e afirmou que “a Maria Flor Escola Montessoriana sempre prezou pelo atendimento a todas as famílias, respeitando a diversidade. Temos uma política clara de renovação e matrícula, que prioriza alunos já matriculados. Nenhuma nova vaga foi disponibilizada antes da conclusão do período de renovação.”
Já a mãe encerrou o desabafo afirmando que situações como essa mostram como “a inclusão, muitas vezes, só acontece na teoria”.
Veja a nota na íntegra:
“Temos absoluta garantia de que as acusações são infundadas. Embora compreendamos que as famílias de crianças neuroatípicas passam por situações que justificam a indignação dessa mãe. Por essa razão, nos colocamos inteiramente à disposição tanto para família quanto para os propósitos de uma reportagem séria e respeitosa.
Seguem nossos esclarecimentos:
Tendo em vista as recentes postagens em redes sociais sobre a postura da escola em relação a matrículas novas de alunos, esclarecemos que:
1 – A Maria Flor Escola Montessoriana sempre presou pelo atendimento a todas as famílias e suas diversidades sem nenhuma forma de discriminação e sempre mantivemos nossa política de educação inclusiva, de acordo com o que apresenta a pedagogia montessoriana;
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