Menina de cinco anos é brutalmente espancada pela madrastaReprodução mídias sociais
O Conselheiro Tutelar Robson Oliveira recebeu a denúncia, por volta das 16 horas, através do telefone de plantão do Conselho Tutelar de que havia uma criança sendo agredida. Ao chegar ao local, ele se deparou com a menina com violência física por todas as partes do corpo. Imediatamente, ele chamou o conselheiro tutelar Thiago Werly, que estava de folga, e participou no atendimento à menina.
O conselheiro Robson acionou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Polícia Militar, ela foi encaminhada para o Hospital Municipal de Cachoeiras, onde recebeu os primeiros atendimentos e permaneceu em observação até segunda-feira, 29/01, quando foi encaminhada para a responsabilidade de parentes. A menina foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) de Nova Friburgo onde foi realizado o exame de corpo de delito, sendo constatada a agressão por vários meios, como mangueira, chinelo, vassoura, além de ter sido empurrada da escada e ter tido a cabeça batida contra parede.
A mãe e a sua companheira foram encontradas bebendo em um bar e negaram serem responsáveis pela criança, mentindo sobre o nome e endereço para os policiais militares Débora Monteiro e Rafael Fonseca, do 35º Batalhão da Polícia Militar, de Itaboraí, responsáveis pela prisão das duas.
As mulheres foram presas em flagrante pelo crime de tortura, previsto pela lei 9455/97. A audiência de custódia ocorreu na terça-feira, 30/01, mas a liberdade provisória foi negada. Elas continuam presas no presídio de Benfica e serão transferidas para o Presídio Nelson Hungria, onde vão aguardar julgamento.
A companheira da mãe da criança já tem passagem pela polícia por agredir um homem com faca. Elas são mães de outras quatro crianças com idades entre 9 e 4 anos. A justiça determinou que os menores passem a viver sob a responsabilidade de parentes. A mãe não participou das agressões, mas foi presa por ter sido conivente. Ambas recebem bolsa-família e não trabalham.
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