Acompanhado de técnicos, Pascoutto retornou ao local no início da tarde, para definir as próximas medidas Foto César Ferreira/Secom
Estão envolvidos na força-tarefa as secretarias municipais de Defesa Civil e de Obras e Infraestrutura; Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT); Instituto Estadual do Ambiente (INEA); e Concessionária Águas do Paraíba. As equipes técnicas já traçaram um plano de ação emergencial.
Conforme O Dia noticiou na noite de ontem, imediatamente, a Defesa Civil, com ajuda da Guarda Municipal, interditou o trecho da Avenida XV de Novembro, na altura do Palace Hotel, até a Rua Voluntários da Pátria, onde ocorreu afundamento de um bueiro, provocado pela grande quantidade de água acumulada.
Na manhã desta terça-feira o Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT) realizou mudanças nas imediações e formatou um mapa para orientar os motoristas. Segundo o secretário de Defesa Civil, Alcemir Pascoutto, as decisões sobre o reparo da parte destruída passam primeiro por uma equipe técnica: “todas as etapas preliminares já foram realizadas pela secretaria”.
As primeiras medidas foram o isolamento da pista, a contenção da área em risco; agora a secretaria busca, junto com representantes da concessionária Águas do Paraíba e INEA, definirem a estrutura necessária para realizar a contenção da pista; entre as alternativas estão colocar estacas ou utilizar pedras; também é avaliado o tipo de maquinário.
“Nossos engenheiros, junto com um engenheiro do INEA, que está vindo a Campos, vão nos ajudar a definir”, adianta Pascoutto. O secretário aponta que, foram mapeados 40 pontos de alagamento em Campos: “a maioria já foi desfeita, já que o sistema de escoamento funcionou”, garante.
“A água escoou rápida nos pontos em que havia alagamento”, confirma o subsecretário de Mobilidade Urbana, Sérgio Mansur, que destaca: “é importante salientar que Campos recebeu uma quantidade elevada de chuva, cerca de 140 milímetros que seria o volume esperado para 30 dias, sendo considerado um volume muito grande com o tamanho da nossa cidade”.
Mansur observa que, apesar da intensidade da chuva, o sistema de drenagem funcionou e está escoando as águas acumuladas. Devido ao rompimento da rede adutora principal de fornecimento de água para a região central da cidade, Águas do Paraíba teve que interromper o fornecimento de água.
De acordo com o gerente operacional da concessionária, Silas de Souza Almeida, no máximo em quatro dias o fornecimento vai ser restabelecido: “vamos fazer um paliativo, estamos trabalhando para liberar água na ligação direta ainda nesta terça-feira, a fim de minimizar os transtornos, mas com a obra do remanejamento da adutora vamos conseguir normalizar o fornecimento em no máximo quatro dias”, pontua.
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